Após derrota do Fluminense, Corinthians permanece como último sul-americano vencedor do Mundial

Diante da grande diferença financeira, é cada vez mais difícil um sul-americano bater um clube europeu em Mundial de Clubes. Com a derrota do Fluminense por 4 a 0 diante o Manchester City, nesta sexta-feira (22), o Corinthians de Tite permance como o último a conseguir tal feito.

Campeão da Copa Libertadores da América de forma invicta, o Alvinegro Paulista foi ao Japão no ano de 2012 e venceu o Chelsea por 1 a 0, com gol do peruano Guerrero. Em jogo que teve brilho de Cássio, o time de Itaquera se consagrou bicampeão do mundo.

Desde então, outros brasileiros voltaram ao Mundial, mas não tiveram sucesso; veja o retrospecto dos últimos anos:

• Real Madrid 1 x 0 Grêmio (2017)
• Liverpool 1 x 0 Flamengo (2019)
• Chelsea 2 x 1 Palmeiras (2022)
• Manchester City 4 x 0 Fluminense (2023)

O Atlético-MG de 2013, Palmeiras em 2021 (campeão da edição 20/21 da Libertadores) e o Flamengo em fevereiro de 2023 não conseguiram sequer chegar à grande final do Mundial.

Outros sul-americanos também sofreram duras derrotas na competição: o River Plate levou 3 a 0 do Barcelona de Lionel Messi, Neymar e Luis Suárez em 2015. Em 2016 (Atlético Nacional) e 2018 (River Plate), a América do Sul ficou de fora da final.

Neste século, apenas três sul-americanos venceram o Mundial da Fifa: São Paulo (2005), Internacional (2006) e Corinthians (2012).

Fluminense 0 x 4 Manchester City

Antes de um minuto de jogo, o City aproveitou saída de bola errada de Marcelo e marcou o primeiro, com Álvarez aproveitando o rebote do chute de Aké. O time de Fernando Diniz teve 10/15 minutos de controle de posse, saída de pressão e troque de passes com eficiência, mas o time inglês deu outro golpe aos 27 minutos, em lance que teve cruzamento de Foden para a área e Nino empurrando contra para as redes.

Na segunda etapa, o campeão da Champions League passou a dominar completamente o jogo e marcou mais dois para completar a goleada e confirmar a vitória.