Manchester City comemora título (Reprodução/X/Manchester City)
O Manchester City conquistou o Mundial de Clubes 2023 com uma vitória sobre o Fluminense por 4 a 0 nesta sexta-feira, na Arábia Saudita. Apesar de o evento de contado com uma grande audiência e repercutindo pelo mundo do futebol, nem todos gostaram do que assistiram.
Um dos que se sentiu incomodado pela decisão do Mundial de Clubes foi o jornalista Carlos Fernandez, do jornal espanhol “Marca”. Ele não gostou nada do jogo e chegou a dizer que não teve um minuto sequer de emoção, certamente decepcionado pela visível superioridade dos ingleses durante a partida:
“Essa é a realidade do Mundial de Clubes. Só o Corinthians em 2012 conseguiu quebrar uma hegemonia que se tornou monótona”, falou ele, se referindo ao amplo domínio dos Europeus nos últimos 20 anos e a grande quantidade de vezes em que eles vencem os jogos com facilidade.
O jornalista ainda fez críticas ao time do Fluminense, citando a idade avançada como um grande problema e comparando os jogadores à serviço de Fernando Diniz à “velhos roqueiros”:
“Uma equipe que começou a final com idade média superior a 32 anos. Parecia uma missão impossível manter o nível de campeão da Liga dos Campeões. O Fluminense ficou atrás no placar muito cedo e, embora tenha tentado roubar a posse de bola do City por alguns minutos, o roteiro estava escrito”, afirmou ele.
Com derrota para o Manchester City, Fluminense protagonizou maior derrota na história recente do Mundial de Clubes
Mais uma vez uma equipe brasileira acabou sendo atropelada com facilidade pelo campeão europeu, algo que está se tornando rotina nas últimas décadas. Apesar disso, geralmente os placares tendem a não ser muito elásticos, com derrotas simples, como foi o caso de Grêmio, Palmeiras e Flamengo nos últimos anos.
No entanto, a derrota por 4 a 0 do Fluminense fugiu da média, fazendo o clube carioca igualar o Santos, que perdeu pelo mesmo placar para o Barcelona em 2011, quando o time espanhol era comandado também por Pep Guardiola.

