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Barcelona é um time cruel para ser treinado, afirma Xavi

Treinador do Barça anunciou na última semana que deixará o comando técnico da equipe catalã ao final desta temporada; entenda

William Nunes
Formado em produção audiovisual pela PUCRS, cineasta, redator e escritor, roteirista e Youtuber.
Barcelona é um time cruel para ser treinado, afirma Xavi

Xavi Hernandez durante coletiva de imprensa no Barcelona (Reprodução/X/Barcelona)

O treinador Xavi Hernandez revelou na última semana que irá deixar o Barcelona no final desta temporada, devido aos problemas que vem enfrentando no comando do clube e as dificuldades para atingir as expectativas.

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Neste terça-feira (30/01), o técnico voltou a se manifestar sobre o assunto, abrindo o jogo sobre o que envolve treinador o Barcelona e as frustrações que sente por seu trabalho não ser valorizado:

“Temos de ser autocríticos e estar ao nível. A decisão sobre a minha demissão já foi tomada há muito tempo, o nosso trabalho não é suficientemente valorizado. É por isso que decidi desde o início da temporada que ia sair”, falou ele, que ainda revelou mais:

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“É como me sinto, tento expressar o que sinto. Fazem com que te sinta inútil, é cruel treinar o Barcelona. Falei disso com outros treinadores, Pep, Ernesto, vi sofrer o Luis Enrique, mas não sabia. Agora já o vivi. Temos um problema quanto à exigência deste cargo.  Não se aprecia, não é qualidade de vida, parece que corre risco de vida a cada momento. Por isso é que digo que é cruel”, acrescentou.

Treinador falou sobre as críticas que sofre no Barcelona

O Barça passa por uma fase conturbada de sua carreira. Vivendo uma crise financeira grave, a equipe está distante do topo da Europa, onde se acostumou a ocupar nas últimas décadas.

Ao invés disso, o clube tem que se reinventar para encontrar soluções criativas com um orçamento mais “equilibrado” com o restante dos principais times do futebol mundial, porém, tendo sobre si uma pressão muito maior do que a maioria.

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“Se eu disser que estamos em construção, vocês me matam. Se digo que não temos o Barça de 2010, também há críticas. Faça o que fizer, há críticas. Nada é pacífico, nem ganhar a Liga a 14 pontos do Real Madrid, nem vencer a Supertaça… é uma questão do ambiente, do clube, das exigências e de mim mesmo… e daí o sentimento de ir embora”, comentou.

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