Casagrande reforça técnico ‘mais fácil’ para assumir a seleção brasileira 

Casagrande voltou a opiniar sobre o cargo de técnico da seleção brasileira. O comentarista ratificou sua preferência por Abel Ferreira, do Palmeiras, para a função, em vídeo no canal Casão Pod Tudo, no YouTube.

O ex-jogador e comentarista publicou vídeo de conversa com Cléber Machado na últia quinta (4), mesmo dia em que a novela sobre futuro técnico da seleção brasileira ganhou um novo capítulo.

De volta ao cargo da presidência da CBF após liminar concedida por Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, Ednaldo Rodrigues indicou que fará um convite nas próximas horas para Dorival Júnior.

Assim como feito em suas tribunas, sobretudo em um texto opinativo no UOL Esporte, Casão elencou os motivos pelo qual acredita ser o treinador do Palmeiras o melhor nome para assumir o comando da amarelinha.

“O caminho mais fácil seria o Abel Ferreira, ao menos consultá-lo. Estamos procurando uma segurança maior. O Diniz é o segundo interino, nós tivemos o primeiro interino que foi demitido que era o Ramon”, afirmou Walter Casagrande. O ex-jogador ainda criticou os resultados da seleção brasileira em 2023.

“Agora estamos nessa draga, pela primeira vez na história atrás da Venezuela, 60 anos depois perdendo mais do que ganhou no ano”, disparou Casagrande.

Inicialmente, Fernando Diniz foi escolhido apenas para “guardar” o lugar que futuramente seria ocupado por Carlo Ancelotti. Entretanto, neste período Ednaldo Rodrigues foi deposto do cargo da presidência da CBF e o italiano decidiu renovar o contrato com o Real Madrid.

Agora, uma liminar recoloca o dirigente no cargo, mas indica que o técnico do Fluminense não será escolhido para a sequência do ciclo até a Copa do Mundo de 2026.

Além de técnico ‘mais fácil’ na seleção brasileira, Casagrande sugere reciclagem urgente na CBF

As críticas do comentarista não são restritas somente ao futebol e ao comando da Amarelinha. A forma como a Confederação Brasileira de Futebol foi conduzida nos últimos anos esteve na mira do Casão.

Recentemente, quando Ednaldo Rodrigues ainda se encontrava deposto da presidência, Casagrande pedia mudanças profundas.

“Tanto a Confederação Brasileira de Futebol como a nossa seleção precisam fechar as portas e começar tudo de novo. Não temos mais a admiração nem o respeito que a camisa amarela sempre teve. Sem isso, não somos nada dentro do mapa do futebol”, pontuou o comentarista.

Em sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas, o Brasil fez seis jogos sob o comando de Fernando Diniz. Ao todo são duas vitórias, um empate e três derrotas. A seleção brasileira volta a campo somente em março, quando realizará dois amistosos contra Inglaterra e Espanha, nos dias 23 e 26, em Londres e Madri.