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O caso envolvendo a acusação de estupro sobre o então jogador de futebol Alexi Stival, hoje treinador e conhecido como Cuca, ganhou um novo episódio na justiça suíça nesta quarta-feira (03).
O Tribunal Regional de Berna-Mittelland anulou a sentença que havia condenado o brasileiro, acusado de ter relações sexuais com uma menor de idade durante a excursão do Grêmio ao país em 1987.
Em novembro do ano passado, a juíza Bettina Bochsler aceitou o argumento da defesa de Cuca de que ele foi condenado à revelia, sem a devida representação legal, e que, dessa forma, deveria ter a oportunidade de um novo julgamento.
No entanto, o Ministério Público da Suíça alegou que isso não seria possível, já que o crime estava prescrito, sugerindo então a anulação da pena e a extinção do processo.
A defesa de Cuca alega já ter reunido informações suficientes para comprovar que ele não cometeu estupro ou abuso contra Sandra Pfäffli, então com 13 anos, quando a jovem visitou o quarto onde ele e outros três colegas de time no Grêmio estavam no Hotel Metropole, de Berna.
Em 28 de dezembro, a mesma juíza considerou assim o caso encerrado e determinou o pagamento de 13 mil francos suíços (R$ 75 mil) como indenização a Alexi Stival. No entanto, esse valor foi reduzido para 9,5 mil francos (R$ 55,2 mil) após desconto de custos processuais.

