Apostar na Betano
Thais Magalhães/CBF
O ciclo de Fernando Diniz no comando da seleção brasileira foi curto. Depois de ser anunciado na metade de 2023, o técnico foi demitido na tarde desta sexta-feira (5) após uma ligação do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Um mês depois de ficar afastado do cargo, uma liminar concedida por Gilmar Mendes recolou o dirigente a frente da entidade.
Como justificativa, Ednaldo relatou a Diniz e compromisso de “devolvê-lo” ao Fluminense. Na quinta-feira, pouco depois de voltar ao comando da CBF, as primeiras notícias davam conta que era questão de tempo a saída do técnico.
“No papo por telefone nesta sexta, Ednaldo alegou a Diniz que tinha compromisso com Mário Bittencourt de não retirá-lo do Fluminense e que, sem Carlo Ancelotti, precisava de solução definitiva, agora, de volta à CBF”, relate o site ge.com.
Diniz, então, questionou o presidente se não estava satisfeito com seu trabalho e se o único “problema” seria um compromisso firmado por Mário Bittencourt. Ednaldo, porém, preferiu não entrar em maiores detalhes e alegou que neste momento necessitava de uma solução definitiva, um profissional que pudesse se dedicar exclusivamente a seleção.
De acordo com a publicação, Diniz teria ficado irritado, muito incomodado com a decisão.
Diniz se despede da passagem pela CBF com apenas seis jogos pela Seleção – com duas vitórias, três derrotas e um empate.
CBF tem Dorival Júnior como alvo para a técnico da seleção brasileira
Com Fernando Diniz fora, Ednaldo agora tem caminho livre para negociar com Dorival Júnior. O técnico tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2024 e participou de todo o planejamento do clube para esta temporada. No sábado, o treinador se reapresentaria no CT Barra Funda para iniciar os trabalhos visando já o Campeonato Paulista.
Nos bastidores, muito se acredita que um ‘sim’ de Dorival é questão de tempo. O técnico nunca escondeu o sonho de dirigir a amarelinha e caso receba o convite vai procurar a direção são-paulina para comunicar sua decisão.
