Debinha, jogadora que está na lista do jornal Guardian das 100 melhoresdo mundo em 2023 (Mike Ehrmann/Getty Images)
O mundo do futebol feminino continua a capturar a imaginação e o apoio dos torcedores por todo o globo. Como um exemplo palpável dessa tendência crescente, a última edição do jogo de futebol mais popular, “EA FC 24”, permite a criação de times contendo jogadores de ambos os gêneros.
Há algum tempo, o jornal The Guardian tem dado significativo destaque ao futebol feminino. Esta semana, o periódico inglês divulgou seu ranking anual das cem mais destacadas jogadoras de futebol de 2023.
Em primeiro lugar, está a Bola de Ouro, Aitana Bonmatí. Além dela, a equipe do Barcelona mostrou dominância no ranking, com outras cinco jogadoras time fazendo parte do ‘top 10 do futebol feminino’. Entre elas estão Salma Paralluelo, Keira Walsh, Fridolina Rolfo, Caroline Graham Hansen e Mapi León.
Futebol feminino do Barcelona
Bonmatí é um exemplo de como os investimentos de um clube podem criar um verdadeiro legado de excelência.
A meio-campista tem como resultado de seu talento e da equipe do Barcelona, 1 Copa do Mundo, 2 Ligas dos Campeões, 4 Ligas Espanholas, 3 Copas da Rainha e 2 Supercopas da Espanha.
Pela seleção espanhola de futebol feminino, tem impressionantes 20 gols em 48 jogos, números relevantes para uma jogadora de armação.
Outras jogadoras de destaque no ranking são Sam Kerr (Chelsea), Alexandra Popp (Wolfsburg), Mary Earps (Manchester United) e Lauren James (Chelsea).
Brasileiras na lista
Apesar do destaque cada vez maior que o futebol feminino tem conseguido no Brasil, as jogadoras brasileiras ainda estão começando a criar fama na exterior.
Na lista das 100 melhores jogadoras de futebol feminino, Kerolin Ferraz aparece na 39ª posição. A experiente atacante do North Carolina Courage (EUA) começou sua carreira em 2016 no Guarani e teve passagens pelo Corinthians, Audax, Palmeiras e Real Madrid.
No time atual, já marcou 10 gols e foi considerada a melhor jogadora da liga de futebol feminino dos Estados Unidos em 2023.
Duas posições abaixo temos a atacante Debinha, que possui longa carreira no futebol estrangeiro. No Brasil, ela começou como profissional no Saad, foi para a Portuguesa e depois Adeco. Em 2013, foi transferida para o Avaldsnes, da Noruega.
Após breve retorno ao futebol brasileiro, pelo São José, voltou para o clube norueguês e em 2015 ingressou no futebol chinês. Sua carreira de destaque chamou a atenção do North Carolina Courage, por onde atuou em seus temporadas. Atualmente defende do Kansas City Current.
A zagueira Rafaelle, que atua na liga norte-americana é outro destaque brasileiro na lista do Guardian que tem experiência no futebol feminino estrangeiro.
Iniciou sua trajetória no São Francisco, da Bahia em 2010, mas logo foi para o Ole Miss Rebels, dos Estados Unidos.
Em 2014, ingressou no Houston Dash, mas volta para o Brasil no mesmo ano para jogar novamente no São Francisco e, na sequência no América Mineiro.
Em 2016, vai para o Changchun Dazhong, da Chian, onde atua por seis temporadas. Após passagens po Arsenal (ING) e Palmeiras, Raffaelle hoje atua pelo Orlando Pride, dos Estados Unidos.
