Mauro Cezar reprova “loucura” financeira do Flamengo por reforço: “Vai atrás de outro”
Jornalista apontou que o clube não pode se precipitar em postura no mercado da bola
Braz, na Europa, busca reforços para o Flamengo (Alexandre Vidal/Flamengo)
Apesar da ampla capacidade financeira, o Flamengo adota cautela nas negociações envolvendo Léo Ortiz, Viña e Luiz Henrique. Neste contexto, Mauro Cezar fez questão de alertar sobre a pedida do Red Bull Bragantino pelo zagueiro. Desejo de Tite, o defensor possui um preço de 10 milhões de euros (R$ 53 milhões), quantia vista como extremamente alta pelo comunicador.
Como a pedida da Roma por Viña também é semelhante, Mauro Cezar aconselhou que o Flamengo adote o máximo de calma nas tratativas. Isso porque o time carioca se encontra bem financeiramente e precisa de habilidade para extrair descontos nas negociações.
“A pedida do Bragantino pelo Léo Ortiz, é 10 milhões de euros. Não dá para pagar 10 milhões de euros pelo Léo Ortiz. O Flamengo ofereceu 5 ou 6 (milhões de euros). Se não quer vender, não vende. Espera ou vai atrás de outro.”, disse Mauro Cezar, no programa Canelada.
“O Viña é o mesmo valor, a Roma nem conta com ele, está emprestado ao Sassuolo. Eles têm que usar o tempo a favor para acertar essas contratações. Não tem sentido contratar correndo pagando valores acima porque descontrola a parte financeira. É normal os clubes pedirem mais dinheiro porque o Flamengo está com grana.”, completou.
Flamengo sem dívidas nos bastidores
Para embasar o discurso, Mauro Cezar lembrou que outros times costumam fazer “loucuras” comprando jogadores caros. Em alguns casos, não existe verba para cumprir os acordos, algo que motiva punições vindas da Fifa. Diante disso, o jornalista apontou que a pressa pode ser inimiga do Flamengo.
“O torcedor (do Flamengo) fica comparando com clubes que estão contratando muito. Mas muitos contratam e não pagam. Por que times tomam transfer ban? Porque não está pagando. Para tomar um transfer ban leva tempo. Enquanto não paga, o jogador está jogando.”
“Não existe nenhum esforço da CBF para organizar essa grande bagunça. Isso acontece e vai continuar acontecendo. Não adianta contratar correndo e pagando qualquer coisa. Isso não é exemplo de gestão.”, completou.
