Seleção brasileira recebe outro “não” para cargo de diretor 

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) segue na busca por um profissional para assumir o cargo de coordenador de seleções, mas vem encontrando dificuldades nos nomes cogitados.

Nesta sexta-feira (26), a informação é que Thiago Scuro, direto de futebol do Monaco, recebeu uma proposta. Porém de acordo com apuração do jornalista Fabrizio Romano, o profissional brasileiro ficou honrado pelo convite, mas quer continuar na Europa, além de estar atuando no processo de venda do clube francês.

Antes de Thiago, a entidade procurou o ex-jogador Filipe Luís para o cargo de coordenador. Inclusive o ex-lateral-esquerdo era o nome preferido de Ednaldo Rodrigues, mas da mesma forma que aconteceu com Scuro, Filipe comentou que sentiu-se “extremamente honrado”, mas que preferia seguir como treinador, algo que se confirmou com o ex-atleta da seleção brasileira como técnico do sub-17 do Flamengo.

Outros nomes no radar da seleção brasileira

Sem conseguir fechar com os nomes citados, a CBF deverá conversar com Alexandre Mattos, atualmente no Vasco.

Rodrigo Caetano, diretor do Atlético-MG, e Rui Costa, que trabalha no São Paulo, são outros dois nomes que seguem na lista da entidade.

Formado na UEFA (Diploma in Football Leadership and Management) e na FIFA (Diploma in Club Management), Mattos é fluente no idioma inglês além de contar com ótima relação com as principais organizações do mundo do futebol.

O dirigente vascaíno é professor do curso de gestão esportiva ministrado pela CBF e teve passagens por diversos clubes importantes do Brasil, como Athletico Paranaense, Atlético-MG, Cruzeiro e Palmeiras, além de um tetracampeonato nacional, com dois títulos pela Raposa e dois pelo Verdão, onde também auxiliou na formação do elenco que venceu a Copa do Brasil. Já no Furacão ele esteve presente no vice-campeonato da Copa Libertadores da América.

Os outros dois profissionais no radar da CBF também são profissionais vitoriosos no futebol brasileiro. O executivo do Galo venceu o Brasileirão e a Copa do Brasil pelo clube mineiro, além de ter um título do Campeonato Brasileiro pelo Fluminense e uma Copa do Brasil pelo Vasco.

Já Rui Costa teve uma Sul-Americana pelo Athletico Paranaense e esteve com Dorival Júnior na conquista do inédito título da Copa do Brasil com o São Paulo.

Outro ponto importante em relação aos dois últimos executivos é que ambos são nomes que o atual treinador da seleção brasileira aprova, já que são profissionais com quem ele tem uma boa relação