Gabigol assina camisa de torcedor do Flamengo (Divulgação/Paula Reis/Flamengo)
Em sua coluna no site ‘S1Live’, o jornalista André Rocha repercutiu a atitude da torcida do Flamengo, ao vaiar o atacante Pedro na saída de campo, durante a partida do Flamengo contra o Boavista, na terça-feira (20).
Em sua coluna, o jornalista diz que os fãs do camisa 10 do Flamengo, que só fez dois gols até o momento, esperam a volta do grande momento do jogador, enquanto o atacante não conseguir repetir as grandes atuações que teve em anos anteriores.
Rocha cita o fato de Gabigol ter 27 anos, mesma idade que Zico começou seu auge no Flamengo, esperando que o atual camisa 10 do time da Gávea estivesse mais maduro, inteligente e produtivo, mas que a realidade do jogador é o banco de reservas.
O jornalista também menciona que a torcida “sente” que Gabigol “não é mais a solução para os problemas” do ataque do Flamengo, não tem gritado seu nome na entrada do campo e que a responsabilidade também não é de Tite, o que inviabiliza quaisquer desculpas para o atacante.
Gesto de desespero
As vaias para Pedro são um “gesto de desespero“, uma “carteirada”, “uma pressão da torcida” para ter uma reação de Gabigol, pois até o momento nada em campo ajuda o camisa 10, salientou Rocha.
Ele ainda ressalta que nem os gols decisivos, seja em clássicos ou contra times menores no Carioca, onde o jogador fazia dois ou três gols, não acontece mais, comparando a situação de Gabigol com a passagem de Romário e Hernane Brocador pelo Rubro-Negro, que tiveram seus altos e baixos no clube.
“Nada acontece. Só restam a idolatria e o sonho da volta do messias. Mas a cada gol de Pedro e a cada atuação fraca do maior ídolo a chama vai se apagando para os torcedores de Gabi.” diz o jornalista. E ainda pergunta: “será que o despertar só virá com o desafio em outro clube?”

