Lauderdale, FL, EUA; Atacante do Inter Miami, Lionel Messi, chuta a bola contra o atacante do New York City Julian Fernandez (11) durante o segundo tempo no Estádio DRV PNK.
Messi acabou se envolvendo em uma situação realmente desconfortável com o governo da China. Como resultado de uma decisão polêmica do craque, o país comunista optou por cancelar o amistoso entre Argentina e Nigéria, que ocorreria ali.
Tudo começou nessa semana, quando o Inter Miami enfrentou o Hong Kong XI no estádio de Hong Kong, vencendo por 4 a 1. Na partida, tanto Messi quanto Suárez ficaram no banco de reservas. Dias depois, o argentino esteve presente no amistoso contra o Vissel Kobe, no Japão, o que enfureceu os chineses.
Devido à polêmica, as autoridades chinesas optaram por cancelar completamente o jogo entre Argentina e Nigéria, que aconteceria na cidade de Hangzhou, em março. Emitindo um comunicado explicando a situação:
“Como evento comercial, uma empresa e a seleção argentina de futebol negociaram que a seleção disputaria um amistoso em março deste ano na cidade de Hangzhou. Tendo em conta as razões atualmente bem conhecidas, segundo as autoridades competentes, as condições para a realização do amigável não estão maduras, pelo que (nós) decidimos cancelá-lo”, falaram as autoridades.
Empresa que organizou o jogo também criticou Messi
A empresa Tatler Asia, que ajudou a organizar o evento em Hong Kong, se mostrou indignada com o acontecimento, chegando a afirmar que foi um “tapa na cara” ver Messi atuar no Japão dias depois de não entrar em campo na China.
“Quando soubemos que Messi não jogaria, pedimos aos proprietários e à administração do Inter Miami CF que o instassem a se levantar, interagir com os espectadores e explicar por que ele não poderia jogar. Ele não fez isso. O fato de Messi e Suarez terem jogado no Japão em 7 de fevereiro parece mais um tapa na cara”, falou ele durante um comunicado.
Em seguida, a empresa ainda exigiu uma explicação de Messi e do Inter Miami:
“O governo espera que a equipe do Inter Miami eventualmente forneça uma explicação razoável aos cidadãos e torcedores de Hong Kong que vieram a Hong Kong para assistir ao jogo”, acrescentou.

