Craque Neto em programa da Band - Reprodução / YouTube
Não é de hoje que os clubes brasileiros sofrem do ponto de vista financeiro. Vítimas de gestões danosas, a grande maioria lida com dívidas astronômicas e com a diária pressão de montar equipes competitivas que possam acalmar a torcida. No Os Donos da Bola desta terça-feira (13), Neto avaliou especificamente o caso do Corinthians, que possui um negativo na casa de R$ 1 bilhão.
Revoltado com o “legado” deixado por Duílio Monteiro Alves, Andrés Sanchez, Roberto de Andrade, entre outros, o ídolo do Timão repercutiu o cenário caótico que o clube terá que enfrentar no mínimo pelos próximos dez anos.
“Brigou pra não cair e ainda deu R$ 12 milhões para um treinador que teve 22 jogos. Gente, é por isso que o Corinthians está quebrado. Ninguém se responsabiliza por nada. Tem cabimento o Corinthians estar devendo mais de R$ 1 bilhão e ninguém foi responsabilizado absolutamente nada por isso?”, disparou Neto.
“O caos foi deixado pelo Duílio, Roberto de Andrade e Mário Gobbi. Foi um caos. Olha como o São Paulo se organizou com o Júlio Casares, Rui Costa e o Carlos Belmonte. O Flamengo como se tornou um dos maiores clubes do mundo. O Palmeiras que é o maior exemplo de case no mundo, não tem Benfica, Porto, Milan. Os únicos que podem brigar com o Palmeiras em termo de administração é o Manchester City, os times do mundo árabe…”, acrescentou.
“Alvo” de Neto, Corinthians tem proposta recusada pela Caixa na quitação do estádio
A Caixa Enonômica Federal recusou a proposta feita pelo Corinthians para a quitação do financiamento da Neo Química Arena. Segundo informações da ESPN, a oferta foi apresentada ao banco em novembro e a intenção era pagar pouco mais de R$ 531 milhões para zerar os débitos da Neo Química Arena. Como garantia foi oferecido R$ 356 milhões do acordo com a Hypera Pharma pelo naming rights.
A Caixa, porém, entende que o Corinthians não não pode usar uma dinheiro oriundo da venda dos naming rights por ele pertencer à Arena Fundo de Investimento Imobiliário, responsável pelo pagamento do estádio.

