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Felipão, do Atlético-MG, recebe cartão amarelo em jogo contra o Fluminense no Brasileirão Série A 2023 (Wagner Meier/Getty Images)
Recentemente, os resultados do Atlético-MG não têm agradado aos torcedores e nem à diretoria. Apesar de ser líder do grupo B, o Galo conta com três vitórias, um empate e duas derrotas no Campeonato Mineiro, incluindo o revés contra o arquirrival Cruzeiro na Arena MRV. Com esses resultados, aumentam os rumores sobre uma possível demissão de Felipão. O jornalista Jorge Nicola fala mais a respeito.
Em publicação no seu canal de Youtube, Jorge Nicola deu detalhes sobre o que motiva a direção da SAF perder a paciência com Felipão. Inicialmente, Nicola afirmou que estaria “em rota de colisão” com a direção que o clima não estaria bom nos bastidores. Isso principalmente porque a diretoria acredita que o time tem capacidade de jogar mais, destacando algumas situações consideradas “esquisitas”.
As atitudes ásperas de Felipão nas coletivas na chegada a Belo Horizonte após a última vitória, com torcedores cobrando Alison por mais minutos, é um dos fatores que têm pesado. O clima ruim seria uma pressão interna, já que o clube estaria “passando mais dificuldade do que imaginava”.
Victor Bagy fala sobre Felipão
Na terça-feira (20), o diretor de futebol Victor Bagy afastou os boatos de uma possível demissão, afirmando: “A gente sempre defende a continuidade. Temos esse ideal. As decisões são sempre internas. Meu papel, enquanto diretor, é fazer essa blindagem.
Nosso trabalho é justamente manter o equilíbrio e um bom ambiente. Sabemos o que acontece fora, mas isso não pode ser pauta para as nossas decisões. Temos as nossas convicções”.
Além disso, o diretor também enfatizou a importância de Felipão recentemente para o Galo. “O Felipão vem de um grande segundo semestre, que fez com que a gente brigasse até o final pelo título do Campeonato Brasileiro.
É um treinador que vem de uma final de Libertadores recente, tem um currículo invejável. Se não, o maior, um dos maiores vitoriosos do futebol brasileiro e mundial. Então, a gente não pode só pautar por opiniões externas. Temos confiança no trabalho dele e temos que buscar dar tranquilidade para que ele possa continuar exercendo a sua função”.
