Federação de Atletas e clubes discutem veto a gramado sintético
Botafogo, Athletico-PR e Palmeiras utilizam o recurso em seus estádios; Verdão defende a condição do gramado do Allianz Parque
Estádio Nilton Santos é um dos três que contam com grama sintética (Lucas Figueiredo/Getty Images)
Os gramados sintéticos foram tema de debate entre a CBF, clubes do Brasileirão e a Fenapaf nesta semana. Botafogo, Athletico-PR e Palmeiras utilizam o recurso e precisam se adaptar a regras que serão determinadas durante a temporada 2024.
De acordo com as entidades, os três clubes precisam autorizar o treinamento do adversário na véspera das partidas. O objetivo é que os rivais tenham maior ambientação em gramados sintéticos.
Segundo apuração da ESPN, o piso artificial poderá ser suspenso a partir das temporadas 2025 e 2026. Os 20 clubes do Brasileirão buscam alternativas para solucionar o imbróglio, o que inclui a formação de um comitê dentro da organização.
São Paulo luta contra o Palmeiras
O São Paulo é um dos times que se posicionaram contrários aos gramados sintéticos. O Tricolor do MorumBis sofreu com lesões importantes em jogos contra o Palmeiras, que utiliza o recurso no Allianz Parque. Do outro lado, o Alviverde se posicionou favorável ao recurso, questionando o gramado natural do Maracanã.
De acordo com reportagem da ESPN, o Palmeiras alega que não há evidências científicas relacionadas ao aumento de lesões em gramados artificiais. Para o Verdão, o time registrou o menor número de problemas físicos nos últimos três anos.
A Confederação Brasileira de Futebol não se posicionou favorável ou contrária aos clubes. Para a entidade, o veto precisará ser debatido e analisado no decorrer desta temporada.

