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Lula se posiciona sobre situação de Robinho: “Cria vergonha”

Presidente da República quer que ex-jogador cumpra pena aqui no Brasil por crime de estupro na Itália

Paulo Foles
Jornalista, amante da escrita e apaixonado por esportes. Falo sobre futebol internacional, nacional e esportes americanos, principalmente NFL e NBA. Santista e apreciador do bom futebol. Twitter: @PaulFoles
Robinho, ex-jogador do Santos

Robinho em tempos de Santos. (Ivan Storti/Santos FC)

Condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, Robinho segue em liberdade na Baixada Santista. Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Brasil, se posicionou sobre a situação do ex-jogador e não poupou palavras para expressar o que pensa.

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“Todas as pessoas que cometeram crime de estupro tem que ser presas. A pessoa precisa aprender que a relação sexual não é apenas o desejo de uma parte, é a concórdia das partes”, destacou Lula, em entrevista para o SBT.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá julgar se Robinho deve ou não cumprir a pena no Brasil, em decisão que acontecerá em 20 de março.

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“Um homem, um jovem que tem dinheiro, um jovem rico, famoso, pratica estupro coletivo e acha que não cometeu crime, acha que estava bêbado, cria vergonha”, disse o presidente.

O caso aconteceu em 2013, em uma boate em Milão, na Itália. Após anos de investigação, foi concluído que o ex-atleta do Santos e Atlético-MG abusou em grupo de uma jovem albanesa.

“O estupro é um crime imperdoável. A pessoa tem que ser condenada, tem que ser julgada… O Robinho já foi condenado na Itália e era para ele estar cumprindo pena, que agora vai ser julgado este mês”, refletiu Lula.

Relembre o caso Robinho

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A polícia fez uma longa investigação com escutas no carro de Robinho e confirmou que houve o crime de estupro. Ele foi julgado em última instância, mas ainda não está cumprindo pena pelo fato do Brasil não extraditar cidadãos.

Neste cenário, o ex-atleta poderá cumprir a sentença aqui no Brasil após 20 de março. Vale informar que cabe recurso no Supremo Tribunal Federal por parte da defesa caso o ex-seleção seja condenado.