Home Futebol Mauro Cezar pede saída de titular na seleção brasileira: “Não tem nível”

Mauro Cezar pede saída de titular na seleção brasileira: “Não tem nível”

Comentarista vê equívoco em manutenção de atacante no comando ofensivo neste início de trabalho de Dorival Júnior

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.
Mauro Cezar, comentarista

Mauro Cezar durante entrevista no "The Noite" (Reprodução - SBT - YouTube)

Depois de passar pela Inglaterra, a seleção brasileira ficou no empate de 3 a 3 contra a Espanha na última terça-feira (26), em Madri. No programa “Bate-Pronto” de hoje, o jornalista Mauro Cezar Pereira analisou a apresentação dos comandados de Dorival Júnior e sinalizou a necessidade de uma mudança no comando ofensivo: a troca de Raphinha por Endrick.

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Na visão de Mauro Cezar, o atacante do Barcelona não justifica dentro das quatro linhas o status de titular absoluto, algo que acontece desde a gestão do técnico Tite.

“Agora na frente é Endrick, Rodrygo e Vinícius Júnior. Eu acho que ele tem que investir nisso. Deveria ter feito isso na saída ontem. Pra mim, o Raphinha não tem nível para seleção brasileira. No máximo para compor uma lista de 23 jogadores, nunca entendi o Raphinha como esse jogador todo. Jogador mediano. Na seleção, ele não tem bola para ser titular absoluto”, avaliou Mauro Cezar.

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Logo após a apresentação contra a Inglaterra, onde Endrick foi decisivo anotando o tento da vitória, havia a expectativa de que a joia do Palmeiras fosse acionado na vaga de Raphinha, mas Dorival Júnior rechaçou a possibilidade na coletiva às vésperas do embate, garantindo a manutenção dos 11 iniciais. Entre os titulares, Raphinha foi um dos nomes mais questionados pela imprensa.

Mauro Cezar destaca a necessidade de “mescla” na seleção

Ainda avaliando o escrete canarinho, Mauro foi enfático ao destacar que nomes experientes como Casemiro, não podem ficar de fora neste processo de reformulação. Para o comentarista, embora boa parte dos jovens já atuem em solo europeu, a seleção precisa de jogadores “cascudos” para suportar a pressão, exceto o ataque, onde ele vê a trinca Vini Júnior, Rodrygo e Endrick como ideal.

A seleção brasileira volta a campo no mês de junho, na última Data Fifa antes da realização da Copa América. No dia 8, o adversário será o México, e quatro dias depois, os comandados de Dorival Júnior medem forças contra os Estados Unidos.