Leila Pereira diz não saber quando Allianz será entregue (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
O Palmeiras corre o risco de poder não ter o Allianz Parque no mata-mata do Paulistão. Esta é uma preocupação da presidente do clube, Leila Pereira, que falou sobre o assunto em entrevista ao GE.
A mandatária palmeirense afirmou ‘não conseguir cravar’ quando o Verdão poderá voltar a seu estádio, citando os prazos dados pela WTorre e a Real Arenas, responsável pela manutenção da arena para a reforma do gramado, que tem impedido o time de jogar em sua casa neste Paulista.
“O Palmeiras não tem a autonomia de entrar lá e fazer a manutenção do gramado. Eles nos tinham prometido entregar o estádio dia 20 de fevereiro e não entregaram. Agora, se comprometeram com 12 de março. E se entregarem, ainda tem todo um processo, precisamos testar o gramado, fazer um treino com nossos jogadores, precisa a Federação Paulista fazer vistoria. Então, eu não consigo cravar quando o estádio será entregue”, declarou Leila.
A Arena Barueri tem sediado os jogos do Palmeiras desde a interdição do Allianz por conta do problemas no gramado. O estádio deverá sediar a partida contra o Botafogo-SP, que fecha a primeira fase do Paulistão e também o jogo das quartas de final, contra Água Santa ou Ponte Preta. E poderá até receber o jogo semifinal, marcado para o dia 27, caso o Verdão passe de fase.
O estádio é administrado por uma empresa de propriedade de Leila Pereira, mas não rende a presença de público e renda que um jogo em sua casa propicia. Por isso a preocupação da presidente palmeirense em ter sua arena, citando prejuízos que o Alviverde tem por não jogar no Allianz.
“Não consigo colocar quando o Palmeiras vai jogar no Allianz. Gostaria de fosse o mais rápido possível, porque estamos tendo um prejuízo milionário. Estamos jogando em Barueri, que é um estádio bem menor, tem uma diferença de receita”, disse a dirigente.
Para que o Allianz Parque possa estar nas semifinais do Paulistão, o Palmeiras tem que fazer os testes do gramado e a vistoria o aprovar em até dez dias antes do jogo. Ou seja, até o dia 18, seis dias depois da data definida pela Real Arenas para a entrega do campo já reformado.

