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Luta do Brasil no Parapan de Santiago (Ana Patrícia/CPB)
O taekwondo estreou nas Paralimpíadas de Tóquio 2020, quando o Brasil teve grande grande destaque na modalidade ao conquistar três medalhas: um ouro obtido por Nathan Torquato, uma prata de Debora Menezes e um bronze de Silvana Fernandes.
Antes do grande evento esportivo em Paris, os atletas brasileiros de teakwondo tem mais compromissos, que serão o Campeonato Pan-americano de taekwondo paralímpico, no dia 3 de maio, e o Rio Open, no dia 5. As duas competições serão disputadas no Rio de Janeiro (RJ).
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem a expectativa de convocar cerca de 250 atletas para os Jogos de Paris.
Até o momento, o Brasil assegurou sua participação com 155 esportistas nas Paralimpíadas de Paris, nas seguintes modalidades: atletismo, natação, vôlei sentado (masculino e feminino), goalball (masculino e feminino), futebol de cegos, ciclismo, hipismo, canoagem, remo, taekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, bocha e tênis de mesa. A confirmar ainda o número de atletas sem deficiência, como goleiros, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros.
As seis vagas do Brasil em qualificatório de taekwondo para as Paralimpíadas de Paris
O último a conquistar sua vaga para disputa na capital francesa foi o mineiro Claro Lopes que venceu o qualificatório de taekwondo paralímpico, realizado na República Dominicana na última quinta-feira, 11 de abril.
Com isso, a delegação brasileira chega a um total de seis participantes no megaevento, que terá início no dia 28 de agosto. Os outros cinco “passaportes” foram conquistados via ranking mundial.
O resultado do mineiro deixa o Brasil, no momento, com 155 atletas confirmados para os Jogos de Paris. Claro compete na categoria até 80kg e conquistou o título ao superar o atleta de Aruba Eliot Lonstra na final. A vitória foi por 2 a 0, no Golden Round, após empate por 14 a 14.
Nas semifinais, o mineiro havia derrotado o norte-americano Felix Sabate, enquanto o carioca Fabrício Marques (até 58kg) foi superado pelo argentino Miguel Isaac Galeano, também no Golden Point, depois de outro empate por 14 a 14. Apenas os dois brasileiros participaram do qualificatório na América Central.
Claro, de 33 anos, praticou muay thay e jiu-jitsu, até sofrer um acidente de trabalho em uma máquina de moer carne, perdendo a mão e o punho direito. Então, ele conheceu o taekwondo em 2018.
Brasileiros também vão bem nas categorias olímpicas
O Brasil também fez bonito na modalidade olímpica. Prova disso é que três lutadores garantiram sua vaga. São eles: Edival Pontes, Henrique Marques e Maria Clara Pacheco.
