O recorte da temporada atual do futebol brasileiro ainda é pequeno, mas o suficiente para causar a demissão de alguns técnicos. Depois do Cruzeiro optar pela saída de Nicolas Larcamón, outra equipe que se prepara para o início do Brasileirão Série A está prestes a trocar o comando ou próximo dele. Walter Casagrande falou sobre isso no UOL Esporte News desta quarta-feira (10).
Insatisfeito com o trabalho de Thiago Carpini, o SPFC já não tem o atual treinador como unanimidade internamente. Além disso, há uma pressão grande sobre o presidente Julio Casares. Hoje, o desafio é diante do Cobresal, do Chile, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores.
“A situação do Carpini ela é mais complicada do que parece porque não depende só do resultado, mas também da bola que o time jogar. A maior crítica feita ao Carpini e que também eu faço é que o time não consegue jogar, não joga bem”, inicia Casagrande.
“Muitas vezes ele se equivoca nas alterações. Foi assim contra o Ituano, quando tirou o Luciano e colocou um zagueiro contra o último colocado. Chamou o Ituano, empatou e ia caindo fora não fosse aquele pênalti. Depois contra o Novorizontino, também mexeu mal e foi eliminado”, complementa.
Depois de estrear com derrota para o Talleres, na Argentina, o SPFC hoje é o lanterna da sua chave e tem logo mais a pressão de não somente vencer o time chileno, mas também de apresentar um futebol que convença a diretoria da manutenção do treinador.
“Eu acho que o peso do Carpini está muito mais em cima daquilo que nós não estamos vendo o time jogar, além do resultado. A discussão em cima do Carpini é sobre os resultados sim, mas é muito mais sobre o próprio trabalho. Eu tenho essa dúvida se o resultado simples jogando mal segura a onda”, concluiu Casagrande.
Milton Neves é mais convicto que Casagrande e aposta em futura saída de Carpini do SPFC
Em coluna publicada recentemente no UOL Esporte, Milton Neves escreveu com todas as letras que não acredita que Thiago Carpini será capaz de reverter um cenário bastante negativo para ele.
“Conhecendo um pouco dessa bagaça chamada futebol, dou meu palpite: a sua queda não demorará”, prevê o cronista esportivo.