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Diretor do Cruzeiro comenta ”erros” do time na temporada 2024

Raposa vive momento de incerteza no ano, com classificação na Sul-Americana comprometida e derrota no clássico

Por Victor Martins em 27/04/2024 14:28 - Atualizado há 3 semanas

Paulo André
Paulo André se tornou diretor interino de futebol do Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

A derrota no clássico para o Atlético-MG no último final de semana e o terceiro empate em três partidas na Copa Sul-Americana aumentaram ainda mais a pressão no Cruzeiro nesta temporada, ainda mais com a saída de seu diretor de futebol, Pedro Martins, que foi trabalhar no Vasco.

Tal função agora será ocupada de forma interina por Paulo André. O ex-zagueiro, que faz parte do estafe de Ronaldo na SAF cruzeirense, falou sobre os problemas que a Raposa tem passado na temporada e um deles, segundo o dirigente, tem sido a falta de uso de atletas da base no começo do ano, quando o time era treinado por Nicolás Larcamón

“Acho que. no Campeonato Mineiro, a gente poderia ter usado mais e melhor não apenas a base, mas os jogadores que chegaram. Os minutos foram muito mal compartidos. Dito isso, a base não é máquina para fazer ‘latinha de metal’. É algo cíclico e lógico”, disse Paulo André segundo a rádio Itatiaia.

“Pelo cenário do Cruzeiro, pelo tamanho do orçamento, é sempre questionável e arriscado expor meninos a situações de pressão. Temos que ter responsabilidade grande quando formos colocar esses jogadores. E quando eles sobem, a porta está aberta”, completou.

Além do uso da base, o dirigente da Raposa também falou sobre problemas ocorridos em termos da relação do treinador com o time e o planejamento. Paulo André citou uma declaração de seu antecessor que afirmou que os treinadores não ‘devem ter a chave do clube’ para influir em decisões que não sejam de sua responsabilidade para rebater insinuações de que a diretoria tem influência na escalação da equipe.

“O treinador tem 100% de autonomia nas decisões técnicas, táticas e estratégicas. A gente não se mete. Quando o Pedro Martins falou que não era para dar a chave para o treinador, é o seguinte: tem uma quadra na Toca da Raposa II que, a cada ano, virava uma coisa. Era da vontade do treinador. O treinador criava caso para determinar a logística de um voo que passava pela cidade dele para ele ficar um dia, estou chutando isso. Mas era isso o que o Pedro queria dizer”, comentou.

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