Apostar na Betano
Muricy Ramalho durante entrevista ao podcast "Ticaraticast" (Reprodução - YouTube)
Convidado do podcast “Casão Pod Tudo” nesta semana, Muricy Ramalho rasgou elogios ao atual comandante técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior. No papo com Walter Casagrande, ele afirmou que o escrete canarinho está em boas mãos, e que teve uma conversa com o seu ex-jogador antes dele aceitar o convite da CBF.
Treinador do SPFC antes de assumir a seleção brasileira, Dorival Júnior sempre foi muito próximo de Muricy Ramalho nos bastidores do clube, e ouviu alguns conselhos do “mestre”, entre eles o fato de “colocar as cartas na mesa” da CBF, exigindo uma equipe de coordenação para trabalhar de forma conjunta, solicitações estas que, gradativamente, o presidente Ednaldo Rodrigues foi atendendo.
Segundo Muricy Ramalho, o fato de Dorival ter um perfil muito simples e queridos por todos, faz com que muita gente o subestime em termos de potencial, algo que ele fez questão de exaltar.
“Eu colaborei muito com ele antes dele ir. Falei que ele tem a chance de melhorar a seleção, trazer o time para perto do povo novamente. E ele está fazendo isso. Disse a ele para exigir tudo o que tem direito”, iniciou Muricy Ramalho.
“Acho que o presidente ouviu bastante o Dorival, que é sensato, do bem. Apesar da simplicidade, o pessoal confunde muito a simplicidade com o conhecimento dele, ele sabe muito. Essa história de o cara é paizão, pra mim isso não existe. Ele é um cara trabalhador, não é de inventar muito. Ele é justo e tem respeito”, complementou o ex-técnico.
Muricy Ramalho vê demora como problema
Ainda no papo, o atual coordenador técnico do SPFC opinou que todo o impasse acerca da espera por Carlo Ancelotti e o futuro incerto no comando do escrete canarinho prejudicou a preparação visando a Copa do Mundo de 2026. Na visão de Muricy Ramalho, a CBF errou em promover experimentos com interinos.
“O presidente Ednaldo veio se recuperar agora, porque até o momento, não vinha fazendo um bom trabalho. Demorou muito para a seleção entrar nos trilhos. A gente perdeu muito tempo. Estava muito desorganizado. Uma pessoa só mandar, desculpa presidente da CBF, mas não tem como”, pontuou o ex-técnico.
