Um time campeão não se faz apenas com bons jogadores e uma comissão técnica de respeito, mas também como e de que forma ele é administrado. Fora de campo, profissionais escolhidos por sua capacidade e não por alguma indicação ou parentesco vinculado a algum dirigente. Em coluna publicada no jornal “Folha de S.Paulo“, o ex-jogador Tostão utiliza o Palmeiras como exemplo positivo neste sentido.
Sob o comando de Leila Pereira, antes Maurício Galiotte e Paulo Nobre, o Verdão ‘virou a chave’ completamente e passou a dominar o futebol brasileiro com títulos e mais títulos. A bola, porém, não entra por acaso e o clube é reconhecido por todos como espelho para os demais do ponto de vista organizacional.
“Uma das qualidades do Palmeiras é a organização estrutural, formada por profissionais sérios e competentes. Não há politicagem no clube. Abel Ferreira, a comissão técnica e os atletas são partes importantes do sucesso, que se perpetua ao longo dos anos”, aponta Tostão.
Apesar de boas condições financeiras, o Palmeiras respeita uma filosofia, sobretudo no que diz respeito as contratações. Não é comum na gestão da atual mandatária investimentos que fogem do habitual, principalmente em atletas que possuem uma determinada idade. Ao invés disso, o Verdão prefere olhar com carinho para a base e tem colhido excelentes resultados na prática.
Mais do que o aspecto financeiro, o Palmeiras tem retorno técnico dentro de campo com estes garotos. O último deles é Endrick, decisivo nas quatro linhas e que gerou um retorno no caixa também absurdo ao ser negociado com o Real Madrid.
Citado por Tostão, Palmeiras tem gestão destacada por Leila Pereira
Candidata à reeleição no Palmeiras no fim deste ano, Leila Pereira exaltou o trabalho feito fora de campo desde que assumiu o clube. Segundo ela, há uma oposição pequena dentro do Verdão justamente por conta de todos os resultados que foram entregues nestes anos.
“É difícil hoje ser oposição à gestão do Palmeiras, o que as pessoas querem mais? Nós somos vitoriosos, nós estamos equilibrados financeiramente, valorizamos os profissionais, nós respeitamos os conselheiros que nos dão todo o apoio. O que eles querem mais? Que mudança?”, afirmou a presidente.