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Benja surpreende e crava “time sem sangue” do futebol brasileiro

Comentarista subiu o tom contra investimentos feitos pela atual gestão e se disse se mostrar preocupado com futuro

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Benja, comentarista e apresentador

Benjamin Back durante o comando do programa "Domingol" (Reprodução - YouTube)

Entrevistado pelo podcast “Denílson Show” nesta segunda-feira (20), o apresentador Benjamin Back, o Benja, voltou a ligar o alerta para o Corinthians. Ao avaliar o atual momento do alvinegro paulista, ele destacou que o clube perderá muito com a saída de Cássio, principalmente no quesito liderança.

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No comentário, o apresentador classificou que o Corinthians se tornou um “time sem sangue”, sem que exista um porta-voz, e chamou atenção para a enorme carência neste aspecto, citando que um atleta recém-chegado acabou sendo incumbido, erradamente, disso, se referindo ao volante Raniele, reforço anunciado para esta temporada.

“O Corinthians, infelizmente, é um time sem sangue, não tem mais um líder, quem grite, quem fale? Você não acha que tem alguma coisa errada? Não pode um jogador que chega do Cuiabá, e em 15 dias se torne ídolo do Corinthians, com todo respeito”, avaliou Benja.

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“O Cássio era o líder, o único que botava a cara para bater. Ele falhou realmente em alguns jogos, mas em partidas que o Corinthians perdeu por pouco, se não fosse ele, seria de goleada”, pontuou o comentarista, lamentando a saída do goleiro depois de 12 anos.

Benja vê Corinthians sob risco

Ainda falando sobre o Timão na entrevista, Benja opinou que, mediante ao cenário de crise financeira, o clube paulista pode ser o “novo Cruzeiro” do futebol brasileiro, em termos de eventuais problemas na Justiça por conta do acúmulo de dívidas e problemas administrativos com as gestões passadas e até mesmo com a presidência atual.

“O Corinthians ainda não chegou, mas vai chegar (ao fundo do poço). É um barril de pólvora. O ambiente hoje no Corinthians político é péssimo. A situação financeira não é ruim, é catastrófica”, pontuou o comentarista no bate papo.

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