O Flamengo foi prejudicado no empate por 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, neste sábado (4). É o que avaliou PC Oliveira, comentarista de arbitragem do grupo Globo. Na visão do profissional, Luiz Araújo foi puxado dentro da área.
“O árbitro viu o contato e entendeu como uma disputa normal. O VAR fez a checagem. Temos que avaliar a ocupação de espaço. Temos que avaliar se teve impacto ou não”, iniciou, no programa Troca de Passes, do canal SporTV.
“O Vitinho perde a posição e, quando percebe, o Luiz Araújo já foi embora. Tem tanto impacto na ação do Vitinho que o Luiz Araújo cai com o braço para trás”, destacou.
“A bola estava em jogo. No meu ponto de vista teve impacto para a marcação de um pênalti”, acrescentou.
Este não foi o único lance polêmico do jogo. No primeiro tempo, Luan Cândido foi expulso. Com isso, o time paulista ficaria com um jogador a menos.
No entanto, a equipe do VAR sugeriu que o árbitro de campo, Paulo Cesar Zanovelli, revisse a jogada. Após o replay, o árbitro marcou falta na origem do lance e anulou a expulsão.
“A ação do Luan Cândido impede uma situação clara de gol. Era um ataque promissor e uma situação clara de gol”, reconheceu PC Oliveira.
“Quando ocorrem lances que resultam em gol, o VAR tem que revisar todo o lance de ataque. Houve uma certa confusão na avaliação do VAR, que cita um contato acidental”, prosseguiu.
“A regra não fala de intenção. Fala de imprudência. Mesmo o De la Cruz não tendo a intenção de calçar o Pedro Henrique, ele tem um ganho tático, mesmo sendo sem querer”, finalizou o profissional da Globo.
Veja imagens dos lances avaliados na Globo
Dirigente do Flamengo reclama e pode ser punido
Após o jogo, o diretor de futebol rubro-negro, Bruno Spindel, desabafou. “O medo dos árbitros, quando apitam jogo do Flamengo, é explícito. A CBF claramente passa uma mensagem de que, se o árbitro for correto no jogo do Flamengo, ele vai para a geladeira”, disparou.
A declaração incomodou a Associação de Árbitros do Futebol do Brasil (ABRAFUT) que prometeu ir à justiça desportiva contra o dirigente.
“Nossos árbitros estão sendo usados como nuvem de fumaça para cobrir a responsabilidade dos times pelos erros dos atletas”, afirmou.