Desde a chegada de Augusto Melo ao comando do Corinthians, algumas polêmicas se acumularam. Atualmente, o presidente lida com a pressão interna na diretoria após a descoberta de um “laranja” que recebe a comissão paga pela empresa patrocinadora máster. O comentarista Vessoni deu um alerta ao mandatário sobre o seu cargo no clube.
Augusto Melo vive polêmica no Corinthians
Em programa esportivo G4, o comentarista Vessoni analisou a confusão da diretoria com a sua patrocinadora máster. Após a descoberta de uma conta que recebe a comissão ser de um apoiador de Augusto Melo, a oposição pressiona por uma investigação completa. Para o jornalista, as justificativas em nota do Timão não são suficientes.
O Corinthians teria que receber R$ 120 milhões por ano durante três anos. Para Vessoni, no momento do anúncio, a diretoria não comunicou indevidamente a multa que teria que pagar para a empresa anterior, dona do patrocínio máster, e a devolução de um pagamento da companhia de R$ 45 milhões. Esta situação foi amplamente criticada.
A descoberta do “laranja” foi um dos motivos do atrito de Augusto Melo com Rubão, já que a conta que recebe a comissão da atual patrocinadora máster é de uma pessoa extremamente ligada ao Superintendente de Marketing. Vessoni relembrou que esta conta recebe R$ 700 mil por mês e explicou: “Como não foram completamente transparentes com o torcedor. O torcedor teve um primeiro impacto da multa e da devolução das luvas e depois um segundo impacto desse lance da intermediação”.
Desta forma, o comentarista esportivo acredita que o presidente teria que ser mais claro com os torcedores. Porém, a intermediação é assunto de questionamentos válidos para Vessoni. O jornalista afirmou que, a situação não pode ser deixada de lado e cabe investigação da Polícia Civil.
Finalmente, Vessoni alertou Augusto Melo afirmando: “Sinceramente, falar sobre o tema, sobre a atuação dessas duas figuras importantes do clube. (…) Não estou entendendo o Augusto, esse silêncio sobre esses dois personagens e ele tem que falar, tem que se impor, porque daqui a pouco vai sobrar para ele, para a administração dele.”