
Edmundo, em festa pelo 30 anos do Paulistão de 1993, com a taça - Foto: Mauricio Rito / Palmeiras
Era um domingo de temperaturas amenas, típicas do outono paulistano, era o dia 12 de junho de 1993, era o dia que para muitos torcedores do Palmeiras entrava para a história do clube.
Há exatos 31 anos um esquadrão de grandes jogadores tirava o Palmeiras de uma fila de títulos que durava 16 anos, vencendo o arquirrival Corinthians por 4 a 0, no estádio do Morumbi (hoje MorumBIS), com mais de 104 mil pagantes.
A fila terminava com a 19ª conquista de Campeonato Paulista pelo Verdão, e o jejum de títulos durou exatos 16 anos, 9 meses e 25 dias.
Para os saudosistas, aquele Palmeiras era um esquadrão, tinha Edmundo, Evair, Edílson, Zinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Antônio Carlos, entre outros jogadores estelares.
No banco, um dos icônicos técnicos do Verdão, Vanderlei Luxemburgo, que começava a escrever sua história de grande treinador do futebol brasileiro.
Luxemburgo ‘cutucou’ os jogadores do Palmeiras para a segunda partida da final com fato inusitado vindo do rival
O duelo entre Palmeiras e Corinthians, na segunda partida, teve uma apimentada a mais, pois Viola, autor do único gol da primeira partida, vencida pelo Corinthians, imitou um porco na comemoração.
Depois, durante a semana que separou as duas partidas das finais, Luxemburgo não cansou de mostrar a imagem para seus comandados, o que fez com que os jogadores entrassem com sangue (verde) nos olhos.
Sobre o time, Luxemburgo escalou o Palmeiras com: Sérgio; Mazinho, Antônio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson, Zinho e Edilson (Jean Carlo); Edmundo e Evair (Alexandre Rosa).
Na partida, no tempo normal vitória do Palmeiras por 3 a 0 (gols de Zinho, Evair e Edilson), e com isso o jogo foi decidido na prorrogação, com o Verdão levando a vantagem do empate por ter melhor campanha no campeonato.
Na prorrogação, a explosão Verde, de metade do Morumbi e tantos outros torcedores pelo Brasil e pelo mundo, saiu dos pés do artilheiro Evair, em cobrança de pênalti: 4 a 0. Fim do jejum, início de mais uma era vitoriosa do Palmeiras, que naquele ano ainda levantaria o Rio-São Paulo e o Brasileirão.