Home Futebol Há 31 anos, Palmeiras não tomou conhecimento do Corinthians e deixou uma fila de 16 anos sem títulos    

Há 31 anos, Palmeiras não tomou conhecimento do Corinthians e deixou uma fila de 16 anos sem títulos    

Verdão sagrou-se campeão do Paulistão de 1993 ao derrotar o arquirrival por 4 a 0

Márcio Padula
Márcio Padula é um jornalista que atua há dois anos na cobertura da Sociedade Esportiva Palmeiras e em seu início de carreira escreveu para o jornal Diário de São Paulo sobre os quatro grandes clubes do Estado. Graduado pela FIAM – Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1997, já passou por assessorias de comunicação, revistas e jornais. Atualmente no Torcedores.com.
Edmundo, em festa pelo 30 anos do Paulistão de 1993, com a taça - Foto: Mauricio Rito / Palmeiras

Edmundo, em festa pelo 30 anos do Paulistão de 1993, com a taça - Foto: Mauricio Rito / Palmeiras

Era um domingo de temperaturas amenas, típicas do outono paulistano, era o dia 12 de junho de 1993, era o dia que para muitos torcedores do Palmeiras entrava para a história do clube.

Há exatos 31 anos um esquadrão de grandes jogadores tirava o Palmeiras de uma fila de títulos que durava 16 anos, vencendo o arquirrival Corinthians por 4 a 0, no estádio do Morumbi (hoje MorumBIS), com mais de 104 mil pagantes.

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A fila terminava com a 19ª conquista de Campeonato Paulista pelo Verdão, e o jejum de títulos durou exatos 16 anos, 9 meses e 25 dias.

Para os saudosistas, aquele Palmeiras era um esquadrão, tinha Edmundo, Evair, Edílson, Zinho, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Antônio Carlos, entre outros jogadores estelares.

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No banco, um dos icônicos técnicos do Verdão, Vanderlei Luxemburgo, que começava a escrever sua história de grande treinador do futebol brasileiro.

Luxemburgo ‘cutucou’ os jogadores do Palmeiras para a segunda partida da final com fato inusitado vindo do rival     

O duelo entre Palmeiras e Corinthians, na segunda partida, teve uma apimentada a mais, pois Viola, autor do único gol da primeira partida, vencida pelo Corinthians, imitou um porco na comemoração.

Depois, durante a semana que separou as duas partidas das finais, Luxemburgo não cansou de mostrar a imagem para seus comandados, o que fez com que os jogadores entrassem com sangue (verde) nos olhos.        

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Sobre o time, Luxemburgo escalou o Palmeiras com: Sérgio; Mazinho, Antônio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos; César Sampaio, Daniel Frasson, Zinho e Edilson (Jean Carlo); Edmundo e Evair (Alexandre Rosa).

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Na partida, no tempo normal vitória do Palmeiras por 3 a 0 (gols de Zinho, Evair e Edilson), e com isso o jogo foi decidido na prorrogação, com o Verdão levando a vantagem do empate por ter melhor campanha no campeonato.

Na prorrogação, a explosão Verde, de metade do Morumbi e tantos outros torcedores pelo Brasil e pelo mundo, saiu dos pés do artilheiro Evair, em cobrança de pênalti: 4 a 0. Fim do jejum, início de mais uma era vitoriosa do Palmeiras, que naquele ano ainda levantaria o Rio-São Paulo e o Brasileirão. 

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