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Apresentador durante entrevista - Reprodução/YouTube
O cenário vivido pelo Corinthians nestes últimos anos assusta e muito o seu torcedor. Dono da maior dívida entre os principais clubes do Brasil, chegando na casa de R$ 2 bilhões, o Timão não tem deixado de fazer altos investimentos no futebol e mesmo assim não consegue reagir. Se dentro de campo as coisas não andam, fora dele não é diferente. Neste cenário, Milton Neves se mostra bastante preocupado com o futuro do clube do Parque São Jorge.
Em coluna publicada no UOL Esporte, o jornalista alega nunca ter testemunhado uma fase tão tenebrosa envolvendo o Corinthians.
“Acontece que não tem como ter um ambiente saudável para se trabalhar com a crise interna que o Corinthians enfrenta atualmente. Todo dia uma bomba negativa pipoca na mídia esportiva, escancarando a incompetência, deslumbramento e gula daqueles que estiveram no poder nos últimos anos”, afirma Milton Neves.
Com a saída de Duílio Monteiro Alves e a chegada de Augusto Melo, a expectativa era de dias melhores, mesmo em meio a uma série de dificuldades. Contudo, em cinco meses o noticiário negativo tem sido grande.
“E a diretoria nova, eleita no ano passado, com apenas seis meses no comando, também já coleciona crises e escândalos a dar com pau! E gente, sem exagero, com tudo isso que tem acontecido a sensação é até mesmo de que o Corinthians está para acabar!”, surpreende.
“É claro que é praticamente impossível acabar com o clube de maior torcida da região mais rica do Brasil. Mas, se não houver uma brusca mudança de rota no comando do clube, a chance, por incrível que parece, existirá”, alerta Milton Neves.
Milton Neves liga sinal de alerta no Corinthians
Segundo informações publicadas pelo ge.com, o Corinthians recebeu uma notificação da Polícia Civil endereçada ao presidente Augusto Melo, indagando suposto “laranja” envolvido na intermediação do contrato com a VaideBet, patrocinadora máster do Timão. Milton prevê um futuro muito difícil para o Alvinegro.
“A dívida só aumenta, os rolos parecem não ter fim e, pelo andar da carruagem, não dá para enxergar melhora em um curto período de tempo. A situação deixou de ser preocupante há uns quatro anos’.
