Rogério Ceni crava os três maiores cobradores de falta no Brasil: “Genial”
Ex-goleiro se notabilizou também pela facilidade nas batidas de longa e média distância
Ceni é técnico do Bahia - Reprodução/YouTube
Um dos grandes cobradores de falta do futebol brasileiro, Rogério Ceni era dono de uma qualidade fora do normal e se tornou referência para muitos goleiros. Indiscutivelmente domina o assunto e em entrevista concedida ao Desimpedidos, no YouTube, o atual técnico do Bahia foi desafiado a apontar aqueles que foram geniais no fundamento.
Deixando ele próprio fora da relação, o profissional mencionou, por exemplo, Zico, Juninho Pernambucano e Marcelinho Carioca como seu top-3, além de outros que ele fez questão também de citar.
“Eu não gosto muito de fazer isso porque quem fica de fora fica magoado. Aqui do Brasil, o Juninho Pernambucano não posso deixar de colocar, Zico, Marcelinho também não posso deixar colocar porque era genial. Aí se você fizer do passado não dá pra deixar de colocar o Nelinho. O Assunção batia muito bem de todo lugar”, afirma Ceni.
“O Neto batia muito bem falta até parecido no estilo comigo naquela mais longe. Pra mim, talvez, Zico, Marcelinho e Juninho os três melhores”, enfatizou.
Ao longo de toda a sua carreira e extremamente vitoriosa, Rogério Ceni somou 131 gols, sendo 62 de falta e 69 de pênalti. Segundo ele, o segredo é um só: a repetição.
“Cobrança de falta é repetição. Aliás, tudo que você faz na vida é repetição. Quanto mais você repete, mais chance tem de alcançar o sucesso. Antes de eu fazer meu primeiro gol de falta, bati 15 mil vezes. Depois de 15 mil vezes, alguma coisa boa tem que sair”, disse.
Rogério Ceni comemora vitória do Bahia sobre o Cruzeiro
Após uma derrota dolorida para o Flamengo, o Bahia voltou a campo neste domingo e bateu o Cruzeiro por 4 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 11ª rodada do Brasileirão Série A. Thaciano, Estupiñán (duas vezes) e Biel marcaram para o Esquadrão.
“O que eu disse para eles é que a importância desse jogo iria mostrar o nosso caminho na competição, se iríamos ficar no G-4 ou descer para o meio da tabela. O Cruzeiro é muito bem treinado, armado. Mentalmente foram fortes. E mais uma vez o banco entra e faz diferença”, disse Rogério Ceni.
