Augusto Melo em coletiva no Corinthians (Créditos: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians)
O Corinthians hoje vive um dos seus momentos mais críticos nos últimos tempos. Além da falta de resultados nos gramados, a diretoria passa por investigações que podem render o impeachment de Augusto Melo e situação financeira complicada. Entretanto, caso o mandatário seja destituído, há ainda mais possibilidades de polêmicas.
Em programa Bola Rolando da Bandsports, os comentaristas debateram os bastidores no Corinthians. Para o comentarista Vitor Guedes, a solução não está apenas no impeachment do presidente Augusto Melo, pois caso seja destituído, não há um nome específico que assumiria a gestão do clube.
Vitor Guedes diz que não há nome para substituir Augusto Melo
Segundo o comentarista esportivo, destituir o mandatário traz outras consequências e explicou: “Ter o impeachment é complicado. Primeiro tem votação no Conselho, acho que no Conselho é possível que passe. Se passar no Conselho o impeachment, a Assembleia de Sócios que elegeu o Augusto faz pouco tempo tem que referendar isso. Se referendar isso, o Osmar Stabile que é o primeiro vice-presidente assume o clube, 60 dias marca eleição indireta no Conselho”.
Desta forma, um possível impeachment no Corinthians teria que seguir uma sequência de aprovações e não teria um nome definido para assumir a gestão. Já que seria pedida uma nova eleição, não garante que haverá melhorias na administração do clube.
Portanto, Vitor Guedes cravou que há alguns membros da diretoria do Timão que são contra os pedidos de destituição, afirmando: “Ninguém sabe, se tirar Augusto Melo, quem vai virar o presidente?” Porém, a maior força para retirá-lo do cargo é justamente da oposição, que antigamente apoiava o grupo de comando anterior do Corinthians.
Logo, o comentarista disse: “Eu tenho dúvida se, apesar disso tudo, passaria na Assembleia de Sócios”. Finalmente, Vitor Guedes apontou que as pessoas estão medindo a situação para que posteriormente existam forças políticas internas e sejam candidatos para uma nova eleição. Diante deste cenário, não priorizando uma reforma política neste momento, se não a longo prazo.

