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Beatriz Ferreira vai para Olimpíadas de Paris com chances de fazer mais história no boxe feminino

Bicampeã mundial e medalha de prata em Tóquio, a pugilista de 31 anos tenta um ouro inédito na modalidade dos Jogos Olímpicos

Daniel Linhares
Daniel Linhares é um jornalista que atua como editor e redator de esportes, especialmente de futebol masculino. Formado na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), é bacharel em Comunicação Social: Jornalismo desde 2018 e trabalhou anteriormente como redator em agência de publicidade. Atualmente no Torcedores.com.
Beatriz Ferreira vai para Olimpíadas de Paris com chances de fazer mais história no boxe feminino

Beatriz Ferreira com a inédita medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio em 2021. (Créditos: Buda Mendes/Getty Images)

Beatriz Ferreira iniciou sua projeção no boxe brasileiro a partir das de projeto nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Desde então, a pugilista soteropolitana acumula conquistas de destaque na carreira, incluindo um bicampeonato mundial, e vai para os Jogos Olímpicos de Paris após uma inédita medalha de prata em Tóquio.

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O boxe faz parte da família de Bia, uma vez que ela é filha de Raimundo Oliveira Ferreira, o Sergipe, que foi campeão brasileiro no esporte por duas vezes. Assim, o ex-pugilista tratou de ser o primeiro treinador de Beatriz Ferreira.

As conquistas de Beatriz Ferreira até a medalha de prata

Durante as Olimpíadas do Rio, em 2016, ela participou do projeto Vivência Olímpica, no qual 20 revelações de modalidades distintas passaram um período convivendo com os atletas olímpicos brasilerios.

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Em 2017 e 2018, Bia Ferreira começou a conquistar medalhas, sendo um ouro no torneio de Belgrado e um bronze eno torneio de Magomed-Salam Umakhanov. No ano seguinte, ficou com a prata no torneio de Strandja.

A partir daí, a pugilista baiana foi crescendo de rendimento e os resultados melhorando. Ainda em 2018, foi campeã dos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba. Um ano depois, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima e conquistou seu primeiro Campeonato Mundial, em Ulan-Ude.

Já em 2021, nas Olimpíadas de Tóquio, adiada por conta da pandemia de covid-19, Beatriz Ferreira fez história ao conquistar a medalha de prata na categoria leve.

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Assim, sendo a segundo brasileira a alcançar um pódio na modalidade, Bia superou o resultado de Adriana Araújo nos Jogos Olímpicos de Londres, que terminou com a medalha de bronze.

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Chegada nas Olimpíadas de Paris com bimundial e novo ouro nos Jogos Pan-Americanos

A pugilista baiana não deixou cair o rendimento após fica com o vice nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Disputando na categoria leve, Beatriz Ferreira levou o boxe feminino do Brasil ao ponto mais alto do pódio em outras duas oporunidades.

Em 2023, Beatriz Ferreira conquistou seu segundo ouro no Campeonato Mudial, desta vez em Nova Dehli. No mesmo ano, mais um dobradinha. Bia volou a ser campeã da categoria leve nos Jogos Pan-Americanos em Santigo.

Aumentando ainda mais a expectativa para as Olimpíadas de Paris, a puglista sagrou-se campão mundial da International Boxing Federation (IBF) no dia 27 de abril deste ano.

Assim, Beatriz Ferreira integrará a delegação brasileira que conta com 10 atletas em dez categorias diferentes, somando masculino e feminino, nos Jogos Olímpicos realizados em solo francês a partir do final de julho.

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A disputa do boxe nas Olimpíadas de Paris começa no dia 27 de julho. Já a categoria na qual Beatriz Ferreira compete, até 60 kg, tem final programada para o dia 6 de agosto.

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