Edmundo aponta meia fora da curva no Brasileirão: “Diferenciado”
Ex-jogador acredita que, em breve, haverá um desempenho extraordinário na sequência do campeonato
Edmundo, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Edmundo não tem dúvidas da qualidade técnica de Philippe Coutinho. Embora o camisa 11 tenha sido discreto desde que retornou ao Vasco, o ‘Animal’ sinalizou que o impacto em campo não será imediato. Isso porque o meia vem de um ritmo completamente diferente, já que estava no futebol do Catar antes de atuar no Brasileirão.
“Quando ele pega na bola, você vê que ele é diferenciado. Mas também se enxerga que ele não está 100% da forma física e técnica. Mas, quando a bola bate no pé dele, você vê que ele é diferente dos demais.”, disse Edmundo, em live no canal Mundo Ed.
“O cara vem de um período longo sem jogar e de um futebol que não é competitivo, que é do Catar. É normal que ele demore a estar 100%.”, acrescentou.
Além da ausência de ritmo, Edmundo destacou que Coutinho retornou ao Vasco em condições adversas. Neste cenário, o único jogo em casa, por enquanto, ocorreu com uma equipe mista, motivo pelo qual não se pode cobrar um rendimento satisfatório logo de cara.
“O grande agravante é que o Vasco atuou fora de casa em quase todos os jogos. No jogo contra o Red Bull Bragantino, foi um time misto.”, afirmou.
Edmundo garante comprometimento no Vasco
Após as chegadas de Coutinho, Souza, Alex Teixeira e Emerson Rodríguez, o Vasco procura outros reforços no mercado. Porém, como o clube não possui nenhum aporte financeiro previsto, o empecilho financeiro vem causando dificuldades no mercado da bola, algo que teve impacto nas tratativas com André Ramalho.
“A administração do Pedrinho não quer fazer loucuras. O André Ramalho esteve muito próximo de acertar com o Vasco, mas chegou o Corinthians oferecendo um caminhão de dinheiro e ele foi parar em Itaquera. O atleta está certo, tem que olhar pelo lado dele profissional. Mas eu posso garantir que a diretoria está olhando todas as oportunidades de mercado para que o Vasco tenha um time forte e competitivo.”
“A gente tem falado bastante nomes. Estamos de olho no mercado, às vezes não cabe no bolso. O euro está 6×1. Se o cara ganha 100 mil euros, vem para cá ganhar R$ 600 mil mais encargos.”, relatou Edmundo.
