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Renato durante jogo do Grêmio (Leonardo Hubbe/AGIF/Sipa USA)
O Grêmio segue vivendo um momento complicado no Brasileiro Série A, com muitas cobranças sobre o treinador Renato Portaluppi, que conta com a oposição de uma parte considerável da torcida gremista.
Um dos pontos criticados pela torcida no trabalho de Renato são as poucas oportunidade para jovens promissores. Gustavo Nunes, por exemplo, foi vendido no mês passado pelo Tricolor diretamente para a Premier League inglesa, porém, no Grêmio, era considerado um reserva pelo treinador, embora fosse um dos jogadores mais decisivos do clube.
Desta vez, o centro das atenções é o jovem Gabriel Merc, destaque de 16 anos das categorias de base do Tricolor.
Ao contrário de outros times como Santos e Palmeiras, o Grêmio não costuma dar tanto espaço para atletas muito jovens, como 16 ou 17 anos. Merc está com 16 anos e pede passagem na equipe, atraindo inclusive o interesse do Chelsea, da Inglaterra, que está encaminhando sua contratação.
Durante entrevista no canal do YouTube “Careca de Saber TV”, Renato falou sobre o jovem ao ser questionado sobre as oportunidades, se mostrando preocupado e desabafando sobre a situação dele:
“Quanto ao garoto, tenho conversado com o presidente Guerra e sei que o pai do Neymar esteve aí com outros empresários. Se coloquem no lugar desse garoto com 16 anos. Com o pai do Neymar na parada, Grêmio, Chelsea, Europa, imagina a cabeça dele. Se não tiver alguém do lado dele, ele daqui a pouco não consegue mais jogar. Não sei quantos sonhos já botaram na cabeça do garoto”, comentou.
Jogador é considerado uma grande promessa no Grêmio
Um dos nomes mais jovens a despertar o interesse de estrangeiros no Grêmio, Gabriel Merc tem apenas 16 anos e, mesmo antes de estrear entre os profissionais, já atrai os holofotes de vários pontos do mundo.
Renato falou sobre a pressão da idade e da expectativa que vai sendo criada em torno dos jovens:
“Eu tive 16 anos e o meu sonho era chegar no profissional. Cheguei. O garoto tem que ter uma cabeça muito boa. E as pessoas que andam com ele precisam conversar bastante. Para ele não pirar”, concluiu Renato.
