A seleção brasileira vive uma das maiores crises de sua história, em quinto lugar nas Eliminatórias, com a mesma pontuação da Venezuela e apenas um ponto na frente de Bolívia e Paraguai.
Para o jornalista André Donke, dos canais ESPN, o Brasil deveria ter um técnico estrangeiro e um dos nomes . Então, ele indicou José Mourinho, ex-comandante do Real Madrid, Chelsea e Inter de Milão.
“Um nome que sempre achei bem interessante é o José Mourinho, que até estava sem clube. Pelo personagem, pelo técnico que ele é, pelo momento da carreira, onde uma guinada para a seleção poderia ser interessante.
E ele é ligado ao Brasil, vinha para o Nordeste passar férias. Além disso tem o idioma, ele conhece os jogadores brasileiros. Então, poderia ser um caminho interessante, me parecia ser um nome para apostar na seleção”, disse Donke ao podcast “Futeboteco”.
Jorge Jesus e Abel Ferreira na seleção brasileira
Na sequência, o jornalista da ESPN foi questionado sobre a possibilidade de contratação de Jorge Jesus e se ele seria um bom nome para a seleção. Donke afirmou que sim, mas alertou que criaríamos uma expectativa alta em relação ao futebol jogado em razão do retrospecto de sua passagem pelo Flamengo entre 2019 e 2020.
Além de Jesus, Donke lembrou que Abel Ferreira, do Palmeiras, é outro nome que não pode ficar de fora quando o assunto é o substituto para Dorival Júnior.
“O Jorge Jesus também seria uma boa opção, já conhece nosso futebol, mas o recorte ainda é baixo, só aquele recorte (do Flamengo) já coloca ele em um pedestal… o próprio Abel Ferreira, pelo sucesso no Brasil eu acho também que seria um nome interessante. Ele é um bom estrategista”, finalizou.
Carreira de José Mourinho
Indicado por André Donke para ser o novo técnico da seleção, o português José Mourinho, que atualmente dirige o Fenerbahçe (TUR), tem uma carreira de sucesso na Europa.
Seu primeiro trabalho de destaque foi no Porto, com a conquista da Champions League 2003/04, além de ter vencido a Copa da UEFA 2002/03 e ter sido bicampeão português.
Depois, foi para o Chelsea, onde foi bicampeão da Premier League. Deixou o clube inglês rumo a Inter de Milão, onde foi campeão da Champions League, na temporada 2009/10, e bicampeão Italiano.
Depois, dirigiu gigantes como Real Madrid e Manchester United, mas não conseguiu repetir o mesmo sucesso, embora não tenha ido mal.
Nas últimas temporadas, dirigiu o Tottenham e a Roma. No clube italiano, venceu a UEFA Conference League, em 2022.