D’Alessandro foi entrevistado no programa Os Donos da Bola Rádio na Bandeirantes de Porto Alegre nesta quarta-feira (23).
O ídolo dos torcedores do Internacional e atual coordenador de futebol colorado foi questionado sobre quem jogou mais, entre os grandes nomes históricos do meio-campo do time gaúcho. Se ele próprio, Paulo César Carpegiani ou Rubén Paz.
O ex-camisa 10 disse não ter visto Carpegiani jogar na década de 70. “Mas me falaram que era monstro”, elogiou. “Não vi, mas me falaram coisas fora do comum”.
O atual dirigente colorado reforçou sua idolatria por Rubén Paz. O meia uruguaio hoje com 65 anos foi um dos grandes nomes do Internacional na primeira metade da década de 80.
Assim, deixou de lado camisas 10 notórios de seu país, como os argentinos Diego Armando Maradona e Lionel Messi.
“O Rubén é meu ídolo de criança. O meu ídolo no futebol é ele”, exaltou D’Ale. “Assistia aos jogos dele, o acompanhava. Meu pai me marcava muito, olha o canhoto”.
Rubén Paz possuía características similares a de D’Alessandro, sendo um meia armador com a perna esquerda.
“Eu acho que o Rubén batia melhor na bola. As faltas do Rubén, eu tenho umas lembranças assim muito nítidas na minha retina. Era dois passos e a bola no ângulo”, recordou o coordenador de futebol colorado.
Rubén Paz iniciou a carreira no Peñarol, se transferindo para o Internacional em 1982. O camisa 10 uruguaio ficou no Beira-Rio até 1986, conquistando três títulos gaúchos.
No futebol argentino, teve duas passagens pelo Racing, onde D’Alessandro o acompanhou com mais frequência na juventude. Rubén Paz disputou duas Copas do Mundo pela seleção uruguaia em 1986 e 1990.
D’Alessandro repercutiu momento de Enner Valencia
Uma das contratações mais badaladas do Internacional nos últimos anos, Enner Valencia atualmente está na reserva da equipe de Roger Machado, com Borré sendo o titular no comando de ataque.
D’Alessandro defendeu o camisa 13 equatoriano, admitindo que o atacante é competitivo e está descontente com a condição de suplente.
Mas ressaltou que Valencia passa apenas por uma má fase e vem lutando para reconquistar o seu lugar no time.
“De um cara como ele a gente vai exigir mais. Ele pode dar mais. O atacante vive de confiança. Eu me preocuparia se ele tivesse satisfeito por não jogar. Eu vejo ele e sei que está insatisfeito por não jogar”, relatou D’Ale.