Milton Neves analisou a prática da cera pelos goleiros no futebol. Em sua coluna no UOL Esporte, o comunicador elegeu os três arqueiros que mais tiraram proveito da malandragem no futebol brasileiro.
Um dos camisas 1 citados foi Emerson Leão. Além do tricampeão mundial em 1970 e titular da seleção brasileira nas Copas de 1974 e 1978, Milton Neves também mencionou outros dois antigos arqueiros.
Goleiro que levou 11 gols do Santos de Pelé foi lembrado
“Todos os goleiros, como o saudoso Miguel, da Lusa e do Juventus, Machado, do Botinha, e principalmente Emerson Leão, ‘comiam’ em média 10 minutos do segundo tempo”, recordou o radialista.
Miguel Cabeleira defendeu a Portuguesa de Desportos e o Moleque Travesso nos anos 70, tendo falecido aos 54 anos em 2002.
Já Machado jogou no Botafogo de Ribeirão Preto nas décadas de 50 e 60, tendo realizado 252 partidas pelo tradicional clube paulista.
Foi Machado o goleiro que levou oito gols de Pelé na célebre goleada de 11 a 0 do Santos, pelo Paulistão de 1964. Morreu em 2015 aos 80 anos.
Milton Neves aprova alterações da Fifa
Ao repercutir as mudanças nas regras aplicadas nos últimos anos, o jornalista chegou à conclusão que o tempo que os arqueiros ganhavam antigamente ao retardar a reposição de bola não está mais compensando.
Assim, viu como positiva as modificações, complementando que a cera hoje em dia virou um ‘tiro no pé’ para o goleiro. “Feliz invenção da Fifa”, resumiu Milton Neves.
“Quando sobe a placa ‘dos descontos’, a temperatura do jogo aumenta e cresce o entusiasmo dos torcedores”, pontuou, concluindo: “A ‘placa do quarto árbitro’ virou uma atração à parte”.