
Timão suspende processos de agente por dívidas (Foto: Luiz Fernando Carrijo / Corinthians)
Enquanto espera para saber se o plano para pagar parte de suas dívidas terá sequência, o Corinthians teve ganho na Justiça nesta terça-feira (11). De acordo com o Blog do Perrone, do Uol Esporte, o clube conseguiu suspender cobranças feitas pelo agente Giuliano Bertolucci.
A decisão, feita pela Justiça de São Paulo, autorizou que uma ação de Bertolucci, que cobra R$ 43,2 milhões do Timão, tenha sua execução suspensa. O motivo é uma decisão judicial obtida pelo clube do Parque São Jorge no final de 2024, na qual conseguiu que todos os débitos tenham seus respectivos processos de quitação interrompidos.
Agente havia conseguido decisão favorável
Tal ação havia dado ganho inicial ao agente no dia 9 de janeiro, quando uma decisão, emitida pelo juiz Erasmo Samuel Tozetto este da 4ª Vara Cível do Tatuapé, autorizou a execução do valor e que o Corinthians o pagasse em até três dias, mediante que toda a burocracia fosse cuidada por parte do credor. Mas a suspensão atual deve paralisar por enquanto tal movimentação.
O Alvinegro se apoiou para conseguir esta suspensão no fato de que está buscando entrar no Regime Centralizado de Execuções (RCE), modalidade esta que ordena o pagamento de dívidas cíveis e trabalhistas em uma única ação mediante um plano de duração previamente definido para quitar tais débitos.
Clube espera por RCE
Nos últimos dias, o Timão enviou à Justiça um plano para quitar uma série de dívidas em um período de dez anos, e que ainda precisa ser homologado para ser implementado de vez. Com isto, o clube entrou com pedido para a suspensão de todas as execuções de tais débitos até que esta situação se resolva.
Ao todo, Bertolucci tem mais de R$ 78 milhões em processos movidos contra o Corinthians, aos quais o clube espera ter a suspensão de todos os pagamentos antes da aprovação do plano da RCE. Assim, não haveria mais bloqueios das contas corintianas para pagar estas e outras dívidas enquanto não houver a homologação do acordo na Justiça