Mano sinaliza técnico desgastado no Brasil: “Louco pra meter marcha”
Comentarista criticou o comportamento deste treinador e disse: “Dá chilique por qualquer coisa ao invés de corrigir o trabalho”
Mano em entrevista (foto: reprodução Flow)
O comentarista Maurício Borges, popularmente conhecido como Mano, afirmou que o técnico Abel Ferreira não quer mais permanecer no futebol brasileiro. O treinador está no último ano de contrato com o Palmeiras e está no clube desde 2020.
“Eu vejo um Abel desgastado que dá impressão que tá louco pra meter marcha. Eu sei que o palmeirense, quando ouve isso, fica bravo, mas é a verdade”, iniciou Mano, em vídeo gravado e publicado pelo SBT.
“Porque o Abel, por qualquer coisinha, dá um chilique, uma briga, ao invés de tentar corrigir o trabalho que está errado”, acrescentou.
Mano também falou sobre a atual fase esportiva do Verdão. O clube tem 16 pontos no Campeonato Paulista, mas ocupa a terceira posição do grupo D, o que eliminaria precocemente o clube. Qual o motivo do time ainda não ter engrenado?
“Acho que essa pergunta é um pouco complexa porque o Palmeiras é um time que está em reformulação”, respondeu o comunicador.
“Quando você tem uma reformulação, existe esse período de tentar encaixar o melhor esquema, os jogadores entenderem o que você está pedindo, os jogadores se adaptarem ao clube”, finalizou Mano.
Emerson Sheik completa opinião de Mano e pede paciência
De acordo com o ídolo corintiano, o Abel Ferreira tem tudo sob controle. “O torcedor tem que ter paciência com o Palmeiras porque o Abel sabe o que está fazendo. Tá mudando o time, dando oportunidades, fazendo os atletas jogarem mais”, disse Sheik.
Palmeiras vence, mas segue pressionado
Nesta quinta (13), o Verdão derrotou a Inter de Limeira por 3 a 0. No entanto, continua em terceiro lugar no grupo D.
“Uma coisa era clara: se não ganhássemos, estávamos quase fora. Todos nós temos a noção disso. Não vale a pena esconder”, declarou João Martins, auxiliar técnico palmeirense.
O Palmeiras está atrás de São Bernardo e Ponte Preta. “Vamos continuar a meter pressão nos nossos concorrentes. (Eles) também vão ter jogos difíceis. A pressão não aumenta só para nós. É preciso saber lidar com isso lá na frente”, concluiu.

