
Cléber Machado, narrador da Record (Reprodução/YouTube)
Cléber Machado foi o entrevistado do podcast Joga Nas 11, veiculado pelo canal do YouTube do R7 Esportes, em parceria com o Desimpedidos. Ao ser questionado sobre o jeito descontraído que adotou em suas transmissões nos últimos anos, o narrador da Record falou de sua inspiração em profissionais mais antigos da mídia esportiva.
Inicialmente, reconheceu que o estilo das narrações, principalmente na Globo, era muito mais sisudo e bem comportado.
“A gente fazia transmissão e ela era muito mais formal, muito menos solta, não tinha risada, quase nenhuma brincadeira”, recordou o jornalista, que vem narrando os jogos do Campeonato Paulista pela Record e transmitirá Corinthians x Santos no domingo (9).
Para Cléber Machado, Silvio Luiz foi revolucionário
Assim, lembrou do saudoso Silvio Luiz, falecido em maio do ano passado, como referência nas inovações em transmissões mais irreverentes.
“O Silvio Luiz é fundamental para essa virada, quando ele começa nos anos 80 a fazer. O Silvio já tinha rodagem de televisão, de rádio e tal. Mas quando ele vai narrar na TV Record lá nos anos 80, ele dá uma quebrada total”, pontuou Cléber Machado.
O ex-locutor esportivo de Globo, SBT e Prime Video fez questão de recordar uma fala de Silvio Luiz de que não se considerava um narrador, e sim um ‘legendador de imagens’.
“Ele criou um jeito e acho que isso foi descontraindo naturalmente as transmissões”, concluiu Cléber Machado.
Quem foi melhor entre Galvão e Luciano do Valle?
Numa enquete promovida em reportagem da Band sobre quem foi o melhor narrador da história da televisão brasileira, Cléber Machado não ficou em cima do muro ao realizar a sua escolha em abril do ano passado.
Na oportunidade, a emissora homenageava os 10 anos da morte de Luciano do Valle. Assim, o atual narrador titular da Record ficou com o saudoso locutor esportivo que fez história na Band, num duelo direto com Galvão Bueno e Silvio Luiz.
“Você tem que escolher um. ‘Ou você escolhe um ou eu te jogo da janela’. Tá bom: Luciano”, cravou Cléber Machado.