Papa Francisco (Sébastien Courdji/Getty Images)
O mundo chora a morte do Papa Francisco. O Vaticano confirmou na madrugada de hoje (21) o falecimento de Jorge Mario Bergoglio, aos 88 anos de idade.
Pontífice durante os últimos 12 anos, o Santo Padre era um torcedor fanático e sócio do San Lorenzo. Mesmo assim, o argentino de Buenos Aires que foi o primeiro Papa latino-americano reverenciou o Rei do Futebol.
Assim, Papa Francisco reconheceu que Pelé foi um nome acima dos craques de seu país, como Diego Armando Maradona e Lionel Messi.
Em entrevista para a emissora italiana RAI em 2023, ao ser questionado sobre quem foi o maior jogador argentino, o Pontífice acrescentou o eterno camisa 10 do Santos e da seleção brasileira, morto em 2022.
“Para mim, desses três, o grande senhor é Pelé. Um homem de um coração”, declarou o Papa Francisco, que relatou um encontro com Edson Arantes do Nascimento em um voo para Buenos Aires. “É um homem de uma humanidade muito grande”, exaltou.
Papa Francisco lamentou problemas vividos por Maradona
Ao mesmo tempo em que exaltou Pelé, fez críticas ao campeão da Copa do Mundo de 1986. “Maradona, como jogador foi um grande, um grande. Mas, como homem, falhou”, opinou na época, recordando a visita do eterno camisa 10 da seleção argentina ao Vaticano em 2013.
“O coitado escorregou na corte daqueles que o bajulavam, mas não o ajudavam. Ele veio me ver aqui, no meu primeiro ano de pontificado. Depois, o coitado, teve seu fim. É curioso, tantos esportistas acabam mal”, lamentou, lembrando a morte de Maradona em 2020.
Sobre Messi, Papa Francisco enfatizou que o craque consagrado no Barcelona e hoje no Inter Miami é um ser humano ‘corretíssimo’.
San Lorenzo ganhou Libertadores pela primeira e única vez
O Santo Padre foi considerado um pé quente. Logo após ser eleito Papa, o San Lorenzo, seu time de coração, seria campeão argentino depois de seis temporadas em 2013.
Já no ano seguinte, o clube de Almagro conquistaria a inédita Libertadores da América ao derrotar o Nacional do Paraguai na decisão em 2014. Fazia parte daquela equipe campeã o zagueiro Kannemann, ídolo do Grêmio.
