Home Futebol Souza aponta clube do Brasil refém de jogador: “Não deveria”

Souza aponta clube do Brasil refém de jogador: “Não deveria”

Comentarista esportivo analisou que os times do futebol nacional estão se apequenando 

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 31 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.
Souza ao vivo (foto: reprodução)

Souza ao vivo (foto: reprodução)

O futebol brasileiro tem clubes que não impõem a própria grandeza nas relações profissionais com os jogadores. É o que opina Souza. Na edição desta segunda-feira (31) do programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes, o ex-jogador analisou que o Santos tem que cobrar mais profissionalismo, por parte de Neymar.

“Não deveria ser refém de um atleta igual o Neymar. O Santos é muito maior que ele, mas infelizmente os clubes se apequenaram e aí tornam o jogador maior que o clube”, iniciou o ídolo da torcida do São Paulo.

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Souza também avaliou que Neymar não tem um bom comportamento extra-campo. “Ele precisa ser mais comprometido com a saúde”, opinou.

Neymar foi notícia, nas últimas semanas, por ter se machucado dias antes da semifinal de Campeonato Paulista entre Corinthians e Santos.

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Com isso, ele foi cortado da lista de convocados da seleção brasileira para os jogos contra Argentina e Colômbia. Apesar disso, ele tem aparecido em eventos comerciais. 

“Não sou eu que vou mudar o comportamento dele. Ele que tem que fazer uma autocrítica. Se o clube permite que ele faça isso, quem somos nós para dizer que está errado?”, concluiu Souza. 

Craque Neto discorda de Souza

O apresentador divergiu do colega de trabalho. “Eu sou sim, Souza. Eu sou porque eu comento futebol. Desculpa”, iniciou. 

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“Ele é jogador do Santos, joga o Campeonato Paulista, falou que ia jogar. E aí um jogador que está machucado com tudo isso? Foi cortado da seleção, não jogou a final”, concluiu Craque Neto.

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O ex-árbitro Oscar Roberto Godói avaliou que Neymar corre risco de não ser mais ídolo no Brasil. 

“O sentimento de idolatria do brasileiro por ele estava grande com ele à distância. Com ele aqui perto, sabendo de tudo o que está acontecendo e da falta de comprometimento, mesmo com os compromissos comerciais já assumidos e a permissão do clube, a idolatria vai acabar”, finalizou.

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