Milton Neves e Mauro Beting elogiaram Ademir da Guia (Divulgação/Palmeiras)
Um dos grandes ídolos da história do Palmeiras, o ex-jogador Ademir da Guia foi elogiado pelos jornalistas Milton Neves e Mauro Beting.
No podcast “Milton Neves 100 mi mi mi”, a dupla recebeu o ex-goleiro Fernando Prass, também ídolo do clube. Então, Prass estava relembrando um evento que ele participou e que contou com grandes nomes do Verdão. Entre eles, estava Ademir da Guia.
Na sequência, Milton Neves elogia a forma que o meia jogava, apontando uma injustiça com ele na seleção brasileira, já que o craque jogou muito pouco com a Amarelinha.
“O Ademir da Guia, no auge, o que sacanearam esse cara em matéria de Copa do Mundo. Ele ia maravilhar o planeta, porque ele não tocava a chuteira na grama, ele flutuava. Ele tinha que ter ido para todas as Copas do Mundo”, opinou.
Parecido com Zidane?
Após Milton citar a forma com que Ademir jogava, Mauro Beting disse que ele tinha um estilo parecido com o do francês Zidane.
“Era um Zidane brasileiro”, disse Beting.
Na sequência, o jornalista destacou a humildade do ex-jogador, e colocou ele no topo de ídolos do Palmeiras.
“Em 1972, depois dele ganhar tudo na segunda academia, ele falava: estou em boa forma, mas ainda não sei cabecear bem, meu chute de esquerda não é bom e meu chute de direita é muito fraco, eu preciso evoluir muito. O Ademir da Guia falando isso, ele que foi o maior jogador do Brasil na época da segunda academia e o maior jogador da história do Palmeiras”, finalizou Mauro Beting.
Essa não é a primeira vez que Ademir da Guia é comparado com algum craque mundial do passado. O próprio Milton Neves já disse recentemente que o palmeirense jogou mais que Johan Cruyff.
Ademir da Guia no Palmeiras
Ademir da Guia se tornou um lenda do Verdão, sendo considerado pela maioria como o maior jogador do clube. Revelado pelo Bangu, ele fez quase toda a carreira no Alviverde.
Chegou em 1962, com apenas 19 anos de idade, e ficou até se aposentar, em 1977. Fez parte das duas Academias do Palmeiras, nos anos 60 e 70. Ao todo, conquistou cinco vezes o Brasileirão, cinco vezes o Paulistão e uma vez o torneio Rio-São Paulo.
Mesmo com muito destaque, fez apenas 14 jogos pela seleção brasileira. Ele esteve na Copa de 1974, mas jogou apenas uma partida.
