Filipe Luís em ação durante jogo do Flamengo na Libertadores (Gilvan de Souza - Divulgação)
A vitória por 1 a 0 sobre o Deportivo Táchira deixou o Flamengo em uma situação perigosa visando a próxima fase da Copa Libertadores. Classificado como segundo colocado no Grupo C, o time de Filipe Luís pode ter duelo pesado na sequência do torneio, uma vez que vai ficar alocado no Pote 2 do sorteio, cruzando automaticamente com equipes que fecharam no topo de suas respectivas chaves.
Na próxima fase da competição, os 16 classificados serão divididos em dois grupos, não havendo restrições na formação dos duelos. Com isso, o Flamengo pode encarar Palmeiras, São Paulo, Internacional ou até mesmo o Fortaleza, que ainda não confirmou o passaporte às oitavas da Libertadores, mas tem chances de terminar em primeiro da chave. Independente qual seja o adversário, o rubro-negro vai atuar o primeiro jogo no Maracanã e decide fora.
Flamengo e os prováveis adversários
Mediante ao fechamento da sexta rodada ocorrendo nesta sexta-feira (29), apenas duas situações estão abertas no que se trata se possíveis adversários do time rubro-negro nas oitavas de final. No Grupo E, o Fortaleza visita o Racing e pode se classificar como líder se vencer o duelo. Um empate, ou até mesmo um revés do Leão do Pici, a depender do outro resultado da chave, garante o time nordestino na sequência, mas distante do caminho do Flamengo. Neste cenário, o Racing surge entre os cotados.
No outro contexto em aberto, Peñarol e Vélez Sarsfield se enfrentam nesta quinta pelo topo do Grupo G. Os argentinos precisam apenas de um empate para confirmar o topo da chave, o que o torna possível adversário do Fla nas oitavas. Os uruguaios, por sua vez, precisam do triunfo por qualquer marcador para inverter o cenário.
- Estudiantes
- River Plate
- LDU
- São Paulo
- Racing ou Fortaleza
- Internacional
- Palmeiras
- Vélez ou Peñarol
Filipe Luís menciona City para contextualizar dificuldade
Na coletiva pós-jogo no Maracanã, o técnico Filipe Luís fez questão de celebrar o triunfo mínimo, que garantiu o Flamengo vivo na Libertadores, destacando a complicação de atuar contra uma adversário que veio com uma proposta defensiva intensa. Na oportunidade, ele chegou a exemplificar as dificuldades que o Manchester City teve recentemente ao enfrentar o Crystal Palace, na final da Copa da Inglaterra, onde o time de Guardiola acabou sendo superado, não rompendo o ‘ferrolho’ adversário.
Ao longo da partida, ostentou 62% de posse de bola, tendo finalizado à meta adversária 20 vezes, sendo que nove finalizações foram em direção ao alvo, com quatro chances mais claras, contra apenas uma do adversário venezuelano, que chegou para o último jogo sem nenhum objetivo na competição, tendo fechado a fase de grupos com o pior rendimento entre os 32 times, zerado em pontos.

