Muller no comando do podcast "Fala, Jogadô" (Reprodução - YouTube)
Confiante, mas nem tanto. Assim está Muller após a contratação de Carlo Ancelotti para assumir o comando técnico da seleção brasileira. Em análise feita no “Gazeta Esportiva” desta segunda-feira (12), o comentarista apostou em uma evolução do escrete, mas não cravou o Brasil como favorito na Copa 2026.
No entendimento do comentarista, o time ostenta talentos individuais, mas não tem um conjunto, e vai demandar tempo para que o treinador consiga encontrar o grupo de jogadores ideal e alinhar o entrosamento das peças.
“O currículo dele fala por si só. Não precisa questionar. Eu sou contra porque é pouco tempo até à Copa do Mundo. O Brasil não tem um time. O Ancelotti não tem um tempo para formar o time em clube, como ele teve. É muito peso de um treinador, mas para um time leve.
“Até então, a prima-dona é o Ancelotti, e ele está fora de campo. Ele é maior do que os jogadores. Eu não sei se isso vai fazer efeito na pobreza de futebol que temos hoje. Ele é apaixonado por brasileiros, tem paciência”, seguiu o ex-jogador, dando o palpite sobre o Brasil na Copa.
“Sempre passou na fase de grupos, e vai passar (em 2026). No mata-mata, aí fica pelo caminho”, indicou o comentarista.
Muller projeta dupla sendo barrada
Logo após o “Gazeta Esportiva”, Muller participou do podcast “Tá no Jogo”, da própria emissora, e repercutiu um pouco mais sobre o que se esperar de Carlo Ancelotti no comando da seleção brasileira. Na avaliação dele, alguns jogadores irão perder espaço no escrete, após a chegada do italiano, como Savinho e Bruno Guimarães, atletas que vinham tendo oportunidades na ‘era Dorival’.
Em contrapartida, o ex-jogador se mostrou convicto ao indicar que algumas novidades devem aparecer nas próximas convocações, como por exemplo, o zagueiro Léo Ortiz, do Flamengo.
Quando o Brasil joga com Ancelotti?
Após a Data Fifa frustrante do mês de março, a seleção brasileira volta a campo nos dias 5 e 10 de junho, quando encara Equador, em Guayaquil, e o Paraguai, na Neo Química Arena, por mais duas rodadas das Eliminatórias. Prestes a encerrar a passagem no Real Madrid, Ancelotti estará à frente do escrete.
No cenário de momento, o Brasil é o quarto colocado, com 21 pontos, e tem boas probabilidades de confirmar o passaporte de forma antecipada, algo que só foi conquistado até agora pela Argentina, na América do Sul.
