Augusto Melo, presidente do Corinthians (foto: Ricardo Moreira/Getty Imagens)
Augusto Melo se defendeu sobre as polêmicas em relação ao acordo de patrocínio firmado entre Corinthians e Vai de Bet. Em entrevista ao podcast Denílson Show com Chico Garcia, o dirigente admitiu que não conhecia a empresa e disse que deu liberdade para que outros integrantes da diretoria tocassem as negociações, uma vez que ele tinha compromissos pessoais. O presidente do Timão também afirmou que tudo foi feito dentro da legalidade.
“Foi para o jurídico que é o órgão competente para analisar esse tipo de coisa. Tudo aprovado. Eu sou a última assinatura. Depois de que nossos departamentos autorizam, depois que compliance e jurídico autorizam, me autorizaram a assinar. Isso foi feito tanto com contrato de R$ 100 mil, até R$ 1.15 BI. Eu fecho e vai para os órgãos competentes”, declarou.
Entenda a polêmica que envolveu o Corinthians
A empresa em questão é investigada pela Polícia Civil de São Paulo (PC/SP). Segundo as investigações, a casa de apostas é suspeita de ter envolvimento com esquemas de fraude e lavagem de dinheiro. A organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) também foi citada.
Augusto Melo foi indiciado e posteriormente afastado da presidência do Corinthians. Caberá ao dirigente contratar um advogado para se defender ou aceitar recomendações da Defensoria Pública.
Contrato é rescindido
O anúncio ocorreu em 2024 por meio de nota oficial. “O Corinthians informa a descontinuidade do contrato de patrocínio máster com a Vai de Bet. Em decorrência das instabilidades recentes, provocadas por acusações que seguem em investigação, a empresa preferiu rescindir o acordo que havia firmado com o clube até o fim de 2026”, informou.
