Augusto Melo, presidente do Corinthians (Foto: Reprodução)
Nesta sexta-feira (6), mais um episódio da série de polêmicas no Corinthians envolvendo Augusto Melo. Segundo a CNN e o GE, um grupo de apoiadores do dirigente afastado entrou com uma ação na Justiça contra o clube e alguns dirigentes.
No caso, o presidente interino Osmar Stábile e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior também são alvos da ação, no Foro Regional do Tatuapé. O processo pede que uma decisão emitida em abril pelo Conselho de Ética do clube, na qual foi pedido o afastamento de Tuma Jr do cargo, seja atendida pelo clube.
Melo pode voltar?
Tal decisão reflete também no impeachment de Melo, aprovado pelos conselheiros do clube. Se a Justiça acatar a ação, forçaria a uma mudança no CD corintiano, que seria assumido por Maria Ângela de Souza Ocampos. No último final de semana, a conselheira esteve em ato no qual houve uma tentativa de se anular a votação feita pelos Conselho para afastar o mandatário corintiano e recolocá-lo no cargo de presidente do Timão.
Além de Ocampos, outros três conselheiros aliados de Augusto Melo (Ronaldo Fernandez, Peterson Ruan e Mário Mello Júnior) também entraram com a ação contra Tuma Júnior, Stábile e o Corinthians pedindo a mudança na presidência do Conselho Deliberativo e, com isso, a volta do antigo mandatário ao posto no clube
Envolvidos se pronunciam
Uma nota da assessoria do presidente afastado foi publicada pelo portal, na qual Melo nega ter qualquer relação com as ações judiciais feitas pelos conselheiros, afirmando que seria algo ligado à comissão de ética do clube de Parque São Jorge.
“Esta ação distribuída na sexta-feira não tem relação alguma com Augusto Melo. Foi uma ação movida pelos membros da Comissão de Ética do Sport Club Corinthians Paulista”, disse a assessoria.
Romeu Tuma Júnior, por sua vez, disparou contra a ação. O dirigente criticou os integrantes de tal processo, afirmando que o conteúdo do processo seria ‘argumentação falaciosa’ daqueles que, para o presidente do Conselho Deliberativo, tentaram um ‘golpe’ no clube.
“Esta ação trata das mesmas coisas que o Judiciário negou. Não houve meu afastamento, especialmente válido e eficaz, da presidência do Conselho Deliberativo. Os mesmos que tentaram dar um golpe, são os que agora processam o Corinthians. Aguarda-se a mesma posição da Justiça, considerando-se ser a mesma argumentação falaciosa já rechaçada pela 5ª Vara Cível de Taubaté”, declarou
