
Treinador diz que voltaria ao futebol brasileiro ( Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Campeão brasileiro e da Libertadores pelo Botafogo, Artur Jorge não estará no banco de reservas da equipe neste domingo (15) na estreia do time carioca na Copa do Mundo de Clubes. Mas a participação do português na campanha que levou ao torneio estará ainda marcada na vida dos torcedores e também dele próprio.
Volta ao Brasil nos planos
Hoje comandando o Al Rayyan, do Catar, o treinador não se esqueceu de sua passagem pelo futebol brasileiro. Tanto que, em entrevista ao GE, afirmou que tem com ‘plano de carreira’, retornar ao país quando a oportunidade. Revelando, inclusive, ter sido sondado para voltar, mas não quis dar sequência para focar no projeto na equipe qatari,
“Me vejo, e faz parte do meu projeto de carreira voltar ao Brasil. Confesso que já tive a oportunidade. Neste curto espaço de campo em que estou fora, já fui convidado para voltar ao Brasil. Mas, dentro daquilo que acabei de dizer, de um projeto que eu quero que seja ganhador, tenho a proposta para poder ganhar no Al-Rayyan, e quero vencer lá”, declarou Artur Jorge
“É um clube que já não ganha nada há algum tempo quero tentar começar uma temporada desde o início. Mas, sim, faz parte do meu projeto voltar ao Brasil. Exatamente pela competitividade que o campeonato oferece”, completou
Poderia ter ficado?
O desejo de voltar ao Brasil pode até ser uma espécie de ‘contraste’ de como Artur Jorge deixou o Botafogo. Foram semanas nas quais negociou a renovação de seu contrato, mas a proposta do Al Rayyan acabou o interessando mais e, depois de longa negociação, decidiu aceitar ir para o Catar e tentar uma nova vida no Oriente Médio.
Mas e se ficasse no Glorioso? O treinador até admitiu que haveria a chance de seguir em General Severiano, mas que preferiu optar pela saída ao comparar o projeto que os botafoguenses tinham para ele e a proposta qatari. Esta a qual viu como mais adequada para o momento de sua carreira.
“Podia (ter ficado). Mas as coisas não são assim no futebol. Nós temos que lidar com isso. Isto também é o sistema e temos que aprender a viver nele. O que optei para mim foi o encerramento deste ciclo no Botafogo, tendo em conta aquilo com o que me deparava e o que eu tinha pela frente. Tenho que tomar decisões, pensar naquilo que possa ser o melhor. Mas óbvio que eu não posso dizer que estava satisfeito por sair”, afirmou.