
Atacante relembrou sentimento com queda do Santos para a Série B (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Destaque do Cruzeiro no Brasileirão, Kaio Jorge tem sido um dos principais nomes da temporada na equipe e também no futebol nacional, para onde retornou depois de uma passagem sem muito sucesso na Itália, após pela Juventus, e também pelo Frosinone.
E, de longe, acabou assistindo a um momento ao qual jamais gostaria de sentir, que foi o rebaixamento do Santos para a Série B, em 2023. Surgido na base santista e vendido pelo Peixe à Velha Senhora, o atacante sentiu como os torcedores santistas o inédito descenso para a segunda divisão do futebol brasileiro.
‘Nunca imaginei que cairia’
Em participação no podcast ‘Denílson Show’, Kaio Jorge afirmou que ‘jamais imaginaria’ ver o time que o formou ser rebaixado. O ex-Menino da Vila lamentou vivenciar, mesmo fora do clube, todo o clima dos problemas dentro e fora de campo que resultaram na queda de divisão e que até hoje impactam na vida do clube.
“Nunca imaginei que o Santos iria para a Série B. Foi de tristeza, né… Um time gigantesco como o Santos caindo para a Série B… fiquei triste por tudo o que estava acontecendo no clube, toda a turbulência de diretoria, troca de direção. Mas acredito que está em boas mãos com o Marcelo Teixeira lá. O Neymar também tá ajudando, vai dar tudo certo”, disse o atacante cruzeirense.
Talento precoce
Sobre sua experiência na Vila Belmiro, na qual rapidamente saiu da base para o profissional, o atacante relembrou de quando passou a fazer parte do elenco principal santista. Especialmente da forma precoce, tendo pouca idade até mesmo quando esteve ao lado de atletas do time sub-20, no qual atuou pelo Santos em uma edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
“Eu ficava viajando… quando eu recebi a notícia que eu estava subindo para o profissional, eu estava tomando banho e alguém disse ‘você vu a entrevista? O Cuca falou que você vai ficar com a gente aqui’, e eu falei ‘mentira’, e ele ‘é sério’. Falei ‘Meu Deus…’ peguei meu celular, vi que saiu em tudo quanto é notícia”, disse Kaio Jorge.
“Quando eu fui para a Copinha, eu tinha 15 anos e os outros caras tudo 20, a diferença era enorme. Eu não tinha força para acompanhar o ritmo, mas na técnica, eu acabava que conseguia fazer uma jogada o outra”, completou.