
Arena do Grêmio | Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Prevista na Lei Geral do Esporte, a adoção do reconhecimento facial se tornou obrigatória na entrada de torcedores em estádios brasileiros que comportam público superior a 20 mil pessoas. Com capacidade para mais de 55 mil pessoas, a Arena do Grêmio precisa cumprir essa exigência.
A nova legislação entrou em vigor no último sábado (14). A medida determina o fim da utilização de bilhetes impressos, cartões e senhas. Todos os torcedores deverão cadastrar previamente, pela internet, a biometria facial para utilizar nos dias de jogos.
Método irá agilizar e aumentar a segurança do público
Com câmeras instaladas nas catracas de todos os portões, a identificação em tempo real permitirá maior agilidade no fluxo de entrada e redução nas filas. De acordo com Ricardo Cadar, CEO da empresa Bepass — responsável pelo sistema de reconhecimento facial da Arena do Grêmio — o sistema é capaz de processar até 25 acessos por minuto.
Além de acelerar a entrada, o reconhecimento facial também reforçará a segurança de forma geral. O sistema ajudará a coibir a ação de cambistas e, por ser integrado aos bancos de dados das autoridades públicas, permitirá a identificação de torcedores com pendências judiciais.
Mudança para a torcida do Grêmio na volta dos jogos
Até a última partida antes da pausa para o Mundial de Clubes, contra o Corinthians, realizada em 12 de junho, os torcedores gremistas ainda podiam optar pelo uso ou não do reconhecimento facial. No entanto, com o retorno dos jogos oficiais, o acesso por meio da identificação será obrigatório.
O primeiro jogo do Tricolor Gaúcho em casa após a pausa ocorrerá no dia 23 de julho, às 21h30, contra o Alianza Lima, do Peru, pelos playoffs da Copa Sul-Americana.