Walter Casagrande Jr, comentarista esportivo (Reprodução/YouTube)
Casagrande repercutiu um dos lances mais polêmicos da 17ª rodada do Brasileirão Série A. Nos minutos finais de Internacional e Vasco neste domingo (27) no Beira-Rio, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza decidiu expulsar Léo Jardim depois do goleiro permanecer caído dentro da grande área.
O camisa 1 vascaíno já havia sido advertido com cartão amarelo por cera. Logo após o arqueiro deixar o gramado, o Colorado chegaria ao empate em 1 a 1 com gol de Carbonero, depois do Cruz-Maltino abrir o placar com Rayan no primeiro tempo.
Casagrande concordou com decisão de árbitro do Brasileirão contra goleiro do Vasco
Em seu blog no UOL, Casagrande considerou correta a atitude do juiz da partida em Porto Alegre. Para o colunista, a expulsão de Léo Jardim pode auxiliar a coibir as tradicionais catimbas dos goleiros para paralisar os jogos, quando caem simulando lesões.
“É o único que está querendo mesmo cumprir a regra e ajudar a melhorar o futebol”, escreveu o comentarista, que recordou também a expulsão por Flávio Rodrigues de Souza do goleiro Gustavo, do Criciúma, pelo mesmo motivo no ano passado.
Os dois goleiros da seleção brasileira que mais catimbavam
Casão demonstrou esperança de que, com a expulsão do camisa 1 do Vasco, a cera possa diminuir no futebol, recordando que a prática dos goleiros sempre aconteceu. O ex-centroavante citou Leão e Waldir Peres como dois exemplos de arqueiros históricos que costumavam retardar o reinício dos jogos. “Comiam diversos minutos de um jogo fazendo cera e raramente tomavam cartão amarelo”, observou.
Casagrande justificou que a cera prejudica o ritmo das equipes, deixando as partidas mais mornas. Ao mesmo tempo, ressaltou a cultura diferente na Europa em que a cera não é vista pela educação futebolística dos atletas do Velho Continente, na sua visão.
Por fim, o ex-camisa 9 chamou a atenção também para o excesso de mãos nos rostos dos jogadores, que se atiram no chão a qualquer toque do adversário. Assim, Casão sugeriu aos árbitros que as ceras e as simulações motivem mais cartões vermelhos. “O futebol no Brasil irá começar a ser melhor jogado, mais atraente e muito mais gostoso de assistir”, concluiu.

