Fernando Diniz comandando o Vasco da Gama. (Foto: Ricardo Moreira/Getty Images)
Apesar do empate sem gols diante do CSA, fora de casa, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Fernando Diniz não pretende fazer alterações no setor ofensivo do Vasco. Mesmo em jejum nas últimas partidas, o centroavante Vegetti segue com respaldo total da comissão técnica.
Diniz banca Vegetti após novo jogo sem gols do Vasco e diz que “plano principal” é recuperá-lo
“Temos opções, mas o plano principal é recuperar o Vegetti. Ele joga num time que cria bastante e participa de todas as fases. Confio muito no potencial dele”, afirmou Diniz após o duelo em Maceió, na noite desta quarta-feira (30).
O Vasco finalizou 19 vezes na partida, mas não conseguiu furar o bloqueio alagoano. Com o empate, a decisão da vaga ficou para o jogo de volta, marcado para o dia 5 de agosto, em São Januário. Até lá, o clube tenta quebrar uma sequência incômoda de seis partidas sem vencer. A saber, são quatro empates e duas derrotas.
Jovens oscilam, mas seguem no radar do técnico
Questionado sobre outros nomes do ataque, Diniz destacou o processo de maturação de Rayan. Segundo o técnico, o jovem ainda precisa evoluir em concentração e constância durante as partidas para contribuir mais no elenco.
“Ele tem um potencial gigante, mas às vezes se desconcentra. Está aprendendo a ser mais ativo. Quando está perto de mim no campo, rende mais. Evoluiu muito desde a minha chegada, mas ainda tem margem enorme para crescer”, pontuou.
Outro destaque foi Nuno Moreira, que sentiu o ritmo intenso da temporada. Para Diniz, o jogador ainda se adapta às exigências físicas do futebol brasileiro. “Ele não está acostumado com essa carga. Lá em Portugal não jogava tantas competições e viagens. Mas tem feito boas partidas e está em processo de evolução.”
Diniz critica postura da CBF e lembra expulsão de Léo Jardim
A coletiva também teve espaço para críticas à Confederação Brasileira de Futebol. Diniz voltou a comentar a expulsão do goleiro Léo Jardim por “cera”, considerada pela entidade como dentro da regra. “Aquilo foi um erro grosseiro. O goleiro pediu atendimento e não deixaram. É uma decisão subjetiva que abre precedente. O próprio Rochet teve um lance parecido e nem foi advertido. Nunca vi algo assim como treinador ou jogador”, criticou.
O treinador também avaliou o empate como positivo por não sofrer gols, mas admitiu incômodo com as falhas na transição defensiva. “Produzimos o suficiente para sair com vitória. Oferecemos contra-ataques que não podíamos, especialmente no primeiro tempo. O CSA não finalizou nenhuma vez dentro do nosso gol. Era jogo para vencermos por dois gols de diferença”, concluiu o técnico do Vasco.

